Após o Levante de 1935, a polícia de Getúlio Vargas não descansou até colocar as mãos em Carlos Prestes e Olga Benario. A ordem oficial era clara: executar o Cavaleiro da Esperança. A determinação acabou frustrada. A esposa se colocou à frente do marido e, com um grito, deixou todos perplexos. A polícia não conseguiu apertar o gatilho. A prisão, no entanto, separou o casal para sempre.
Em pouco tempo, duas notícias começaram a circular: a primeira dava conta da gravidez da judia comunista, e a segunda revelava o plano do governo para deportá-la. O destino? A Alemanha nazista.
A trama republicana apresentava um “porém”. A revolucionária estava grávida de um homem brasileiro, e a Constituição Federal vedava a deportação nessas condições. A Suprema Corte do país ignorou sumariamente a Carta Magna e negou todos os pedidos de habeas corpus.
O destino estava selado. Olga embarcou no navio La Coruña em direção a Hamburgo. Na cidade alemã, foi entregue aos homens que tinham o sinistro orgulho de exibir a suástica.
Para saber mais sobre essa história, é só dar o play. Outro episódio do Brasil Cultural está no ar.
Ricardo Walter