No trimestre de julho a setembro deste ano, a taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,4%, recuando 0,5 ponto percentual na comparação com o trimestre de abril a junho, que fechou em 6,9%. Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano passado, a queda foi de 1,3 ponto percentual.
Os dados são da PNAD Contínua, divulgada pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nesta quinta-feira (31).
De acordo com o órgão, essa foi a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, superando apenas a taxa do trimestre encerrado em dezembro de 2013, que alcançou 6,3%.
O número de pessoas desocupadas, caiu para 7 milhões e o número de trabalhadores do país subiu para 103 milhões, também um novo recorde da PNAD Contínua. Foram 1 milhão e 200 mil trabalhadores a mais que o trimestre anterior. Na comparação anual, o aumento foi de 3 milhões e 200 mil pessoas ocupadas.
Segundo a pesquisa, Indústria e Comércio foram os grupamentos de atividade que puxaram o aumento da ocupação no trimestre.
O número de empregados do setor privado ultrapassou 53 milhões, sendo 39 milhões com carteira assinada. Os empregados do setor público chegaram a 12,8 milhões, mantendo o contingente estável no trimestre.
O rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.227 no trimestre encerrado em agosto, sem mostrar variação significativa frente ao trimestre anterior e com alta de 3,7% quando comparado ao mesmo trimestre de 2023.
A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do país. A amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios, que são visitados a cada trimestre.
Os dados da pesquisa estão disponíveis em sidra.ibge.gov.br/