De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA, índice oficial da inflação, registrou alta de 0,26% em maio, abaixo dos 0,43% de abril. No ano, o índice acumula 2,75%, e em 12 meses, 5,32%. A energia elétrica foi o item de maior impacto no mês, com alta de mais de 3,5%, devido à volta da bandeira tarifária amarela.
Apesar disso, os alimentos ajudaram a conter o avanço dos preços. Tomate, arroz, ovos e frutas ficaram mais baratos, e a alimentação no domicílio teve variação de apenas 0,02%. A alimentação fora de casa também desacelerou.
No grupo dos transportes, houve queda de 0,37%, puxada pelas passagens aéreas, que caíram mais de 11%, e pela redução nos combustíveis. A gasolina, o etanol e o diesel registraram variações negativas.
Entre as regiões pesquisadas, Brasília teve a maior inflação do mês, de 0,82%, por causa da energia e da gasolina. Já Rio Branco não teve variação no índice. O INPC, que mede a inflação para famílias de menor renda, subiu 0,35% em maio.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Claudimário Carvalho.