O Ministério da Saúde vai oferecer um novo método contraceptivo no SUS. É o implante subdérmico liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon. De acordo com o Ministério, o método tem alta eficácia e longa duração, capaz de agir no organismo por até três anos. A medida busca prevenir gestações não planejadas, segundo a pasta.
O Ministério também informou que as equipes de saúde vão ser orientadas para usar o método já no segundo semestre deste ano. Atualmente, o implante custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. Pelo SUS, será gratuito para as mulheres.
A decisão de incorporar o contraceptivo ao SUS foi apresentada nesta quarta-feira (2), durante a reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec)
A expectativa do Governo Federal é distribuir 500 mil unidades ainda em 2025. Até 2026, a meta é de 1 milhão e 800 mil implantes. O investimento total será de cerca de R$ 245 milhões.
Segundo o ministério, o Implanon é mais eficaz e mais vantajoso em relação a outros métodos. E também também contribui para a redução da mortalidade materna.
Atualmente, o SUS oferece anticoncepcionais orais, injetáveis, preservativos e o DIU de cobre. Além de laqueadura e vasectomia.
Para mais informações, acesse gov.br/saude.
Com supervisão de Ana Gabriella Sales, da Agência Rádio Gov, em Brasília, Estefania Lima.