A Advocacia-Geral da União (AGU) negou que investigados por fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tenham esvaziado contas bancárias para driblar bloqueios judiciais. As postagens circulam desde o fim de semana e alegam que os alvos teriam retirado recursos para evitar a retenção determinada pela AGU.
No entanto, segundo o órgão, a ação cautelar que pede o bloqueio de quase R$ 2,6 bilhões em bens e contas ainda está em fase de avaliação e, até essa segunda-feira (12), não há constatação oficial, nem pelos órgãos de justiça e nem pelos órgãos de controle, de movimentações nas referidas contas.
A ação mira 12 entidades acusadas de descontos ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas, sendo que todas elas já respondem a processos administrativos por corrupção no INSS. A AGU quer garantir que os valores bloqueados sirvam para ressarcir as vítimas dos descontos irregulares.
A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou a necessidade de incluir ainda seis empresas e oito pessoas físicas apontadas como intermediárias no pagamento de propina a agentes públicos. O valor estimado de repasse é de quase R$ 24 milhões.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Dilson Santa Fé