A vacina SpiN-TEC, a primeira contra a Covid-19 desenvolvida com tecnologia e insumos totalmente nacionais, acaba de avançar para a fase 3 dos testes clínicos — a última etapa antes da possível aprovação pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Com investimento de r$ 140 milhões, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação explica que a vacina é fruto de uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais, a Fiocruz Minas e o CT-Vacinas. Segundo a pasta, a nova fase de estudos, prevista para acontecer em 2026, vai envolver mais de 5 mil voluntários em todas as regiões do país.
De acordo com o governo, ao contrário das vacinas atuais, que focam apenas em anticorpos, essa vacina ativa células de defesa capazes de eliminar células já infectadas, o que pode garantir maior proteção contra variantes. Além disso, o imunizante em estudo apresenta baixo custo, estabilidade em geladeira e maior facilidade de distribuição, o que, para o governo, facilita a cobertura em áreas remotas.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Dilson Santa Fé