Durante todo o mês de agosto, a Operação Resgate 4 retirou 593 trabalhadores de condições de trabalho escravo contemporâneo. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o número é 11% maior do que os resgatados na operação de 2023.
Ao todo, mais de 23 equipes de fiscalização participaram de 130 inspeções em 15 estados e no Distrito Federal, entre os dias 19 de julho e 28 de agosto.
Os estados com mais pessoas resgatadas foram Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. A maior parte, 72%, trabalhava na agropecuária, outros 17% na indústria e 11% no comércio e serviços.
Na lavoura, o maior número de vítimas foi encontrado no cultivo da cebola, de café e de alho. Na área urbana, os resgates foram principalmente na fabricação de álcool e administração de obras.
As equipes também flagraram 18 crianças e adolescentes submetidos a trabalho infantil, das quais 16 também estavam sob condições semelhantes à escravidão.
A operação é um esforço conjunto do ministério com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Luciano Seixas.