O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou a nova edição da Lista Suja do trabalho escravo, com 155 novos nomes de empregadores incluídos. A lista reúne pessoas físicas e jurídicas responsabilizadas por submeter trabalhadores a condições degradantes, após conclusão de processo administrativo com direito à defesa.
As atividades com mais ocorrências nesta edição foram a criação de gado, o cultivo de café e o trabalho doméstico, que sozinho responde por 18 das novas inclusões. A lista é atualizada a cada seis meses e os nomes permanecem nela por dois anos. Por isso, nesta edição, 120 empregadores foram retirados após o fim desse prazo.
A publicação faz parte de uma política de transparência ativa e cumpre a Constituição e a Lei de Acesso à Informação. As fiscalizações são feitas por auditores do trabalho e podem contar com apoio de outros órgãos como Ministério Público, Polícia Federal e Defensoria Pública.
O governo reforça o compromisso com a erradicação do trabalho escravo e incentiva denúncias por meio do Sistema Ipê, plataforma online e sigilosa criada em parceria com a Organização Internacional do Trabalho.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Claudimário Carvalho.