A primeira etapa da Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), solucionou 35 casos entre setembro de 2024 e janeiro de 2025. A iniciativa utilizou a ampliação da base de dados genéticos, permitindo a identificação de pessoas sem identidade conhecida por meio da compatibilidade de DNA com familiares.
Na segunda fase da mobilização, lançada nessa quarta-feira (26), o foco é a capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência Social (Suas) para melhorar a identificação de indivíduos acolhidos em hospitais e instituições de longa permanência. Para isso, foi elaborada uma cartilha com diretrizes e protocolos, facilitando o encaminhamento de casos às autoridades competentes.
A campanha também prevê a criação do Banco Nacional de Pessoas Desaparecidas, o fortalecimento das Polícias Civis e da perícia, além do desenvolvimento de uma rede intergovernamental para enfrentar o problema de forma coordenada. A expectativa do ministério é que essas medidas aumentem o número de identificações e permitam a reunificação de mais famílias.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, José Carlos Andrade