O Ministério da Educação criou a Bolsa Permanência para estudantes de medicina vinculados ao Programa Mais Médicos. O objetivo do governo é apoiar alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica e garantir que consigam concluir a graduação.
Vão ser oferecidas 1.500 bolsas, no valor de R$ 700 por mês, a partir do início de 2026. O investimento anual previsto é de mais de R$ 12 milhões, pagos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
Para participar, o estudante precisa estar inscrito no Cadastro Único, ter renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa, estar matriculado em medicina em universidade federal ou em instituição privada que faça parte do Mais Médicos, além de não possuir outro curso superior concluído.
A adesão das universidades e faculdades ao programa está prevista para outubro. Na sequência, vai ser aberto o período de inscrições para os alunos que se enquadram nos critérios. Cada instituição vai divulgar os prazos e o edital próprio para a seleção.
Hoje, mais de 17 mil bolsas permanência já são pagas a estudantes indígenas e quilombolas. Segundo o Ministério da Educação, a nova iniciativa amplia o alcance do programa, ao garantir mais diversidade na formação de futuros médicos.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Lucilly Araújo