O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nessa segunda-feira (11), no Palácio do Planalto, em Brasília, com as lideranças dos grupos de engajamento do G20 — principal fórum de cooperação econômica internacional. Os representantes da sociedade civil apresentaram reivindicações que vão ser compartilhadas com os demais chefes de Estado durante a Cúpula de Líderes do G20, agendada para os próximos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.
As atividades desempenhadas pelos grupos de engajamento durante este ano compõem o G20 Social, cuja primeira cúpula acontece de 14 a 16 de novembro, também no Rio de Janeiro. Segundo o governo federal, trata-se de uma iniciativa inédita da presidência brasileira do G20, que é tradicionalmente formado por duas trilhas: a geopolítica e a econômica. Na prática, o presidente Lula criou uma terceira trilha, que é o G20 Social.
São 13 grupos de engajamento, com temas como juventude, cidades e parlamentos, além de dois grupos não-oficiais: o G20 Favelas e o Favelas 20.
A iniciativa abre espaço para que a sociedade civil organizada do mundo inteiro possa contribuir com as políticas públicas que vão ser apresentadas aos chefes de Estado.
Os relatórios produzidos pelos grupos vão compor um documento síntese que será aprovado no último dia do G20 Social.
Pelas redes sociais Lula disse que “é dialogando que vamos construir melhorias concretas para o futuro.”
O G20 é composto por 19 países e dois órgãos regionais: a União Africana e a União Europeia. Os membros do grupo representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto mundial, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população. O Brasil exerce a presidência do G20 até 30 de novembro.