Lula diz que relação do Brasil com a China é "muito estratégica”
Presidente conversou com a imprensa sobre a quarta visita de Estado ao país asiático. Ao todo, foram assinados 20 acordos e mais 17 documentos com foco em cooperação a longo prazo, envolvendo setores como ciência, educação, energia, saúde e tecnologia.
14/05/2025
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou, nesta quarta-feira, sua visita oficial à China e comemorou os resultados da viagem, que teve como foco o fortalecimento das relações entre os dois países. Durante entrevista coletiva a jornalistas, Lula destacou que a parceria com a China é estratégica e que o Brasil busca ampliar os investimentos em áreas como transporte, tecnologia, energia renovável e inteligência artificial.

Ao todo, foram assinados 20 acordos e mais 17 documentos com foco em cooperação a longo prazo, envolvendo setores como ciência, educação, energia, saúde e tecnologia. Na área econômica, Lula lembrou que, em 2003, o comércio entre Brasil e China somava pouco mais de US$ 6 bilhões. Hoje, esse número ultrapassa os US$ 160 bilhões. Apesar disso, o presidente defendeu um comércio mais equilibrado, com troca de produtos de maior valor agregado.

Na agenda diplomática, Lula mencionou a possibilidade de avanços nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, com apoio do Brasil e da China.

Além dos encontros com autoridades chinesas, Lula participou de reuniões com empresas dos setores de energia, defesa, saúde e tecnologia. 

No setor portuário, o governo brasileiro confirmou que empresas chinesas demonstraram interesse em participar do leilão do túnel submerso entre Santos e Guarujá, previsto para agosto, além de projetos nos portos públicos brasileiros.

A visita também incluiu a assinatura de acordos voltados à pesquisa científica, desenvolvimento de vacinas e compartilhamento de dados espaciais com a América Latina.

Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Lucilly Araújo