Lei Paulo Gustavo investiu R$ 3,9 bilhões na cultura
Criada para socorrer o setor cultural após a pandemia, a Lei teve 95% dos recursos executados em produções artísticas. Estudo da FGV mostrou que cada real teve retorno de R$ 6,51 para a economia local.
29/01/2025
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O prazo de execução dos recursos da Lei Paulo Gustavo terminou no último dia 31 de dezembro e os estados, municípios e o Distrito Federal executaram o equivalente a 95% dos recursos repassados pelo Governo Federal para viabilizar a cultura pós-pandemia. Foram R$ 3 bilhões e 930 milhões de reais, segundo painel de dados do Ministério da Cultura.

Os recursos foram aplicados em produções audiovisuais, música, teatro, dança, pintura, escultura e diversas outras expressões artísticas.

Entre as regiões do país, o Nordeste foi o que mais recebeu repasses, ultrapassando R$ 1 bilhão 160 milhões de reais, seguido pelo Sudeste, com R$ 1 bilhão 450 milhões de reais. No total, 5.398 dos 5570 municípios brasileiros participaram do programa.

Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou o impacto econômico da Lei Paulo Gustavo. Para cada real investido pela Lei, o retorno para a economia local chegou a R$ 6 reais e 51 centavos.

Aprovada durante a pandemia de Covid-19, a Lei Paulo Gustavo homenageia o ator e comediante, vítima da doença.

Para saber os recursos federais repassados para o seu estado, acesse gov.br/secom.

Com supervisão de Ana Gabriella Sales, da Agência Rádio Gov, em Brasília, Estefania Lima.