A inflação do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou em abril e ficou em 0,43%, após registrar 0,56% em março. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo IBGE.
O grupo Alimentação e bebidas desacelerou de 1,17% em março para 0,82% em abril. Na área da saúde, os remédios subiram puxados pelo reajuste autorizado nos preços dos medicamentos desde o fim de março. Esse grupo foi responsável pelo maior impacto individual no IPCA de abril. Itens de higiene pessoal também subiram.
Por outro lado, o grupo Transportes ajudou a conter a inflação, puxado principalmente pela redução de cerca de 14% nas passagens aéreas e pela queda nos preços de todos os combustíveis, como óleo diesel e etanol. O grupo Habitação também desacelerou, com leve queda na energia elétrica residencial em algumas regiões, por causa da redução de tributos.
No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação chega a 5,53%, próxima dos 5,48% registrados até março. No ano, a alta acumulada é de 2,48%.
Entre as capitais, Porto Alegre registrou a maior alta de preços no mês, influenciada principalmente pelas altas da energia elétrica e do tomate. Já Brasília teve a menor inflação, beneficiada pela queda nas passagens aéreas e na gasolina.
Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reflete o custo de vida das famílias de menor renda, ficou em 0,48% em abril. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 5,32%.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Lucilly Araújo