Pela primeira vez, o Censo Demográfico do IBGE divulgou dados sobre perfil de idade, sexo e alfabetização dos moradores de domicílios coletivos, como penitenciárias e asilos.
Em 2022, no último Censo, 837 mil pessoas residiam nesse tipo de local no país. A maioria, 479 mil, viviam em penitenciárias, centros de detenção e similares, o que representa 0,2% da população brasileira.
O segundo tipo com mais moradores foram os asilos e outras instituições de longa permanência para idosos, com 161 mil pessoas.
Nas penitenciárias, 96% eram homens e 3 em cada 4 moradores tinham de 20 a 39 anos. Já nos asilos as mulheres eram a maioria, quase 60%.
Sobre a educação, nas penitenciárias, a taxa de analfabetismo foi de 6,6%. Por outro lado, a maior taxa de analfabetismo foi registrada nos abrigos, casas de passagem ou repúblicas assistenciais para outros grupos vulneráveis.
Ainda segundo o Censo de 2022, 160 mil pessoas residiam em domicílios particulares improvisados, a maior parte, 57 mil, em tendas ou barracas de lona, plástico ou tecido. A taxa de analfabetismo neste tipo de domicílio improvisado foi de 22,3%.
Agência Rádio Gov, em Brasília, Ana Gabriella Sales.