Em cerimônia realizada nesta terça-feira (1º), no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal lançou o Plano Safra 2025/2026. São mais de R$ 516 bilhões em recursos para a agricultura empresarial. O valor supera em R$ 8 bilhões o da safra anterior. A iniciativa tem foco em médios e grandes produtores e cobre operações de custeio, comercialização e investimento.
Coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o plano traz novas exigências para o crédito de custeio agrícola. A partir de agora, vai ser necessário seguir o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) também em operações acima de R$ 200 mil. A medida busca aumentar a segurança e a sustentabilidade no campo.
Outra mudança permite o financiamento de insumos adquiridos até 180 dias antes do contrato. Também passam a ser financiáveis a produção de sementes e mudas de florestas e o cultivo de plantas para proteção do solo no período de entressafra.
Produtores em dificuldade vão poder renegociar dívidas com mais flexibilidade. Já os beneficiários do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) agora incluem agricultores do Pronaf e do Pronamp, mesmo com contratos ativos.
A nova edição ainda oferece juros menores para quem adota práticas sustentáveis. Programas como Moderagro e Inovagro foram unificados e tiveram os limites ampliados. O RenovAgro Ambiental agora cobre ações contra incêndios e recuperação ambiental. O limite de capacidade de armazenagem por projeto passou de 6 mil para 12 mil toneladas.
Por fim, o limite de renda para acesso ao Pronamp aumentou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões ao ano, ampliando o alcance do programa.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Dilson Santa Fé