Após ataque ao assentamento Olga Benário, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Tremembé (SP), que deixou dois mortos e pessoas feridas, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Macaé Evaristo, dedicou uma equipe do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), para dar apoio às famílias residentes no assentamento.
Segundo a ministra, cada família do assentamento vai ser ouvida para que se possa organizar uma agenda que garanta a proteção coletiva da comunidade. Para ela, pode ser necessário o uso de câmeras de monitoramento ou outros equipamentos com essa finalidade. Macaé Evaristo diz que ninguém tinha ciência do ataque, tanto que o grupo não fazia parte do programa de proteção, o que muda a partir de agora.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Paulo Teixeira, aquelas pessoas são assentadas pela reforma agrária, que estavam em casa e foram atacadas violentamente por criminosos. Paulo Teixeira diz ainda que espera que o crime seja esclarecido e que os assentados sejam protegidos.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Claudimário Carvalho