A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, o menor índice já registrado para esse período desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com leve alta em relação ao final de 2024, quando estava em 6,2%, a taxa continua abaixo dos 7,9% anotados no mesmo trimestre do ano passado.
Apesar da retração no emprego, principalmente sem carteira assinada e em áreas como construção, serviços domésticos e educação, o rendimento médio dos trabalhadores cresceu e chegou a R$ 3.410, o maior valor da série iniciada em 2012. O aumento foi de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Mesmo com o recuo em setores específicos, houve crescimento anual na ocupação em áreas como comércio, transporte, indústria e administração pública. O número de trabalhadores com carteira assinada se manteve estável em 39,4 milhões. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo IBGE com base em entrevistas domiciliares em todo o país. A próxima divulgação está marcada para 29 de maio.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Claudimário Carvalho.