A proporção de mulheres responsáveis por domicílios no Brasil avançou nos últimos 12 anos e, agora, se equipara à de homens. Segundo o Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (25) pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre as pessoas responsáveis pelas unidades domésticas, 50,9% eram homens (cerca de 37 milhões) e 49,1%, mulheres (cerca de 36 milhões). A pesquisa aponta que houve mudança importante em relação a 2010, quando o percentual de homens responsáveis era de 61,3%, substancialmente maior que o de mulheres (38,7%).

Em 2022, 57,5% das unidades domésticas eram formadas por responsável e cônjuge ou companheiro(a) de sexo diferente. Houve redução frente a 2010. As unidades domésticas compostas por pessoa responsável e cônjuge ou companheiro do mesmo sexo representavam 0,54% do total.

Cerca de 67% dos responsáveis pelas unidades domésticas tinham 40 anos ou mais. Pela primeira vez, pardos ultrapassam brancos como responsáveis pelas unidades domésticas.

O número de moradores por unidade doméstica caiu de 3,3 em 2010 para 2,8 em 2022 e a proporção de unidades unipessoais cresceu de 12,2% em 2010 para 18,9% em 2022.

O número de óbitos foi maior entre homens de 15 a 34 anos. O Tocantins teve a maior sobremortalidade masculina entre as Unidades Federativas.

De acordo com o IBGE, o Censo Demográfico é a principal fonte de referência sobre as condições de vida da população em todo o país

As informações completas estão disponíveis em ibge.gov.br