Um estudo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelou queda de 5,1% nas piores formas de trabalho infantil no Brasil, o que representa a retirada de pelo menos 30 mil crianças e adolescentes dessas atividades.
Apesar do avanço, o diagnóstico também aponta aumento de 2,1% no total de casos de trabalho infantil, puxado principalmente por atividades domésticas e voltadas ao consumo das próprias famílias. O maior crescimento ocorreu na faixa etária de 5 a 13 anos.
A situação varia por região: Norte e Sudeste registraram redução, enquanto Sul, Centro-Oeste e Nordeste tiveram aumento. Minas Gerais se destacou ao reduzir em mais de 48 mil os casos, mas estados como São Paulo e Pernambuco apresentaram crescimento.
Segundo o ministério, os dados reforçam a necessidade de fortalecer políticas públicas e fiscalizações para erradicar de forma efetiva o trabalho infantil no país.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Claudimário Carvalho.