A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu o teto de reajuste para os planos de saúde individuais e familiares contratados após 1999: o percentual máximo será de 6,06% no período de maio de 2025 a abril de 2026.
De acordo com a agência, esse é o menor índice desde 2022. Para comparação: em 2022, o reajuste foi de 15,5%; em 2023, 9,63%; e em 2024, 6,91%.
A correção vale para cerca de 8,6 milhões de beneficiários, e pode ser aplicada a partir do mês de aniversário do contrato. Para planos com aniversário em maio ou junho, a cobrança poderá começar em julho ou agosto, retroativa ao mês original.
Segundo a ANS, o índice considera a variação das despesas médicas em 2024, que subiram 9,35% em relação ao ano anterior. A fórmula utilizada pela agência também inclui a inflação medida pelo IPCA e critérios de eficiência do setor.
E o consumidor deve ficar atento ao boleto: o reajuste aplicado precisa estar dentro do teto e seguir as regras de cobrança definidas pela ANS. Se houver dúvida ou cobrança indevida, é possível registrar reclamação pelos canais da Agência.
Em caso de insatisfação com o plano atual, o usuário também pode optar pela portabilidade de carências, trocando de operadora sem cumprir novo período de espera contratual.
Mais informações em gov.br/ans ou pelo Disque ANS, no 0800 701 9656.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Lucilly Araújo