A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação civil pública, para cobrar R$ 725 milhões, de três infratores responsáveis por destruir mais de 6 mil hectares no Pantanal, em Corumbá, Mato Grosso do Sul. O valor corresponde aos prejuízos causados pela exploração da área, entre 2020 e 2024, com uso de queimadas, desmatamento e atividades de pecuária que impediram a regeneração do bioma.
As investigações tiveram origem na operação Prometeu, conduzida pela Polícia Federal, que identificou a instalação de duas fazendas ilegais na área, cada uma com cerca de 3 mil hectares. Na ação, a AGU solicita o bloqueio de bens dos réus, totalizando R$ 212 milhões por ano de dano ambiental, além da elaboração de um Plano de Recuperação de Área Degradada.
Laudos e imagens comprovam as irregularidades, incluindo o uso de motosserras e incêndios. O caso faz parte do programa AGU Enfrenta, criado em 2024 para responsabilizar infratores ambientais, de forma civil, administrativa e criminal.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Claudimário Carvalho