Abertura de campos de garimpo ilegal tem queda acentuada em 2024
Entre março e agosto de 2024 a queda foi de 95,9%, em comparação com o mesmo período de 2022; enquanto em 2022 foram abertos 900 hectares de áreas de garimpo, esse número foi reduzido para 37 hectares em 2024.
10/09/2024
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A redução na abertura de campos de garimpo ilegais foi significativa: Entre março e agosto de 2024 a queda foi de 95,9 por cento, em comparação com o mesmo período de 2022. Ou seja, enquanto em 2022 foram abertos 900 hectares de áreas de garimpo, esse número foi reduzido para 37 hectares em 2024.

E de acordo com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, o Censipam, as reduções foram observadas mês a mês.
Já nos garimpos ilegais em atividade, a queda foi de 66 por cento só em 2024, entre os meses de março e agosto.

Segundo a casa de governo Yanomami, coordenada pela Casa Civil da Presidência da República, os números refletem as ações de combate, combinando monitoramento por satélite e radar, além da presença das forças de segurança.

No início de setembro, por exemplo, a Polícia Federal realizou uma operação nas terras yanomami, cumprindo 15 mandados de busca e apreensão e cinco prisões. Foram apreendidos diversos bens, como materiais de garimpo, veículos e até uma fazenda.

Ao todo, até agosto de 2024, foram realizadas 1.525 operações de combate ao garimpo na Terra Indígena Yanomami. Nos cálculos da casa de governo, só a quantidade de ouro e cassiterita apreendida nas operações representou um prejuízo de 5 bilhões de reais aos garimpeiros ilegais.

Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Nasi Brum