30 de maio é o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, uma data que reforça a importância do diagnóstico precoce e do acesso à informação. A esclerose múltipla é uma doença crônica e autoimune que afeta o sistema nervoso central e, embora não tenha cura, pode ser controlada com tratamento e hábitos saudáveis. No Brasil, de acordo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estima-se que cerca de 40 mil brasileiros convivam com a doença.
A esclerose múltipla pode se manifestar de forma sutil. Dormência nos braços, nas pernas ou no rosto, visão embaçada com dor e sensação de fraqueza muscular são alguns dos sinais de alerta. Exames como a ressonância magnética e coleta do líquor — aquele líquido que envolve o cérebro e a medula espinhal — têm ajudado no diagnóstico cada vez mais preciso.
O tratamento tem evoluído bastante, de acordo com a estatal. Hoje, o Sistema Único de Saúde oferece medicamentos que ajudam a controlar a progressão da doença e aliviar os sintomas.
No Dia Mundial da Esclerose Múltipla, o recado é claro: ficar atento aos sinais do corpo e procurar ajuda médica.
Com supervisão de Ana Gabriella Sales, da Agência Rádio Gov, em Brasília, Estefania Lima.