ANS aprova fim da limitação de consultas para quatro especialidades
E mais: Vinte e quatro trabalhadores, sendo 23 paraguaios, foram resgatados de consições análogas à escravidão; Idosa de 63 anos é entregue a sua família após 32 anos de trabalho sem remuneração para uma mesma família.
12/07/2022
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A ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, aprovou o fim da limitação do número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. A medida passa a ser válida para pacientes com qualquer diagnóstico nessas áreas e que tenham indicação de tratamento feita por um médico.

A nova resolução entrará em vigor em 1º de agosto de 2022.

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Vinte e quatro trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão m uma fábrica clandestina de cigarros na cidade de Duque de Caxias, na baixada fluminense. Vinte e três trabalhadores são de origem paraguaia. A operação foi realizada por auditores-fiscais do Trabalho, com apoio da Polícia Civil, do Ministério Público do Trabalho e do Consulado do Paraguai no Rio de Janeiro.

Segundo as vítimas, elas foram aliciadas ainda no Paraguai, com a promessa de trabalho no Brasil, por três meses, com salário aproximado de 3 mil e 500 reais por mês. Ao chegarem ao país, os trabalhadores tiveram os olhos vendados e foram obrigados a entregar os aparelhos celulares. Eles também não tinham autorização para sair do local onde estavam.

O empregador ainda não foi localizado.

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E em Nova Era, Minas Gerais, uma idosa de 63 anos foi resgatada após 32 anos de trabalho análogo ao escravo para uma mesma família. Ela trabalhava em duas casas em um mesmo lote onde desempenhava a função de cuidadora de dois idosos, além de se encarregar das atividades domésticas.

A vítima não tinha jornada de trabalho fixo, descanso nos finais de semana e férias. Ela recebia benefício previdenciário, mas não tinha acesso direto aos valores, que ficavam em poder do empregador.

A idosa foi retirada do local onde residia e trabalhava. Ela foi entregue aos cuidados da sua família e encaminhada para acompanhamento pela Assistência Social.

Da Rede Nacional de Rádio, em Brasília, Adalto Gouveia.