MME realiza monitoramento do Luz para Todos em terras indígenas de MT
E mais: MME defende importância da Margem Equatorial; para o governo, nova fronteira exploratória pode garantir autossuficiência energética, gerar empregos e impulsionar políticas públicas com recursos dos royalties.
27/03/2025
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O programa do governo federal, Luz para Todos, avança, a cada dia, na democratização do acesso à energia elétrica no País. Na terra indígena Wawi, localizada no território indígena do Xingu, no Mato Grosso, o Ministério de Minas e Energia (MME) acompanha o Encontro de Monitoramento e Avaliação do programa, na aldeia do povo Kisêdjê.

O encontro, que reúne diversas lideranças indígenas, segue até esta sexta-feira, dia 28, e vai debater sobre a implementação e os ajustes necessários para o Luz para Todos nas aldeias.

Nas comunidades indígenas, hoje, a energia elétrica é distribuída pelo sistema de energia solar, baseado em placas fotovoltaicas, levando o acesso à energia limpa e renovável. Para o MME é fundamental garantir que o programa continue a ser uma ferramenta de inclusão social e desenvolvimento sustentável para as populações mais isoladas do Brasil.

Monitoramento realizado pelo governo mostra que a energia melhorou de forma significativa a qualidade de vida dos habitantes da região, mas também mostra que ainda há desafios a serem enfrentados. Daí a importância da presença do MME analisando os impactos da chegada da eletricidade nas áreas isoladas.

Além do MME, participam do encontro empresas vinculadas ao ministério, a Funai, entre outros órgãos do governo federal.

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No seminário Margem Equatorial e Políticas Públicas realizado esta semana, em Brasília, o ministro substituto de Minas e Energia, Pietro Mendes, voltou a defender a exploração da Margem Equatorial.

Para Mendes, a exploração da região é uma pauta prioritária para o ministério e se torna fundamental para garantir a segurança energética e impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil.

Na avaliação do governo, além de garantir a autossuficiência energética, a exploração da região deve injetar US$ 56 bilhões em investimentos na economia, além de US$ 200 bilhões em arrecadações estatais, permitindo que esses recursos sejam revertidos para educação, saúde e infraestrutura no País.

A Margem Equatorial se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte e é uma das áreas mais promissoras para novas descobertas de petróleo e gás. Estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que a região pode conter reservas de até 10 bilhões de barris, o que garantiria a continuidade da produção nacional nas próximas décadas.