O Acordo de Paris tem como objetivo reduzir a emissão de gases de efeito estufa para conter o aquecimento global. Uma das soluções é buscar alternativas mais sustentáveis para substituir combustíveis fósseis.
Aqui no Brasil, pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) criaram um biocombustível com cascas de coco, como explica o professor do programa de pós-graduação em Biotecnologia, Antonio Alberto Fernandes.
O Brasil produz mais de 2 milhões de toneladas de coco verde por ano. Além do consumo da água de coco, são extraídos outros produtos como coco ralado, leite e óleo de coco.
De acordo com o pesquisador Antonio Alberto, o processo inovador de tratamento de resíduos do coco é uma forma de ajudar o meio ambiente e não tem a pretensão de substituir o etanol fabricado com cana-de-açúcar.
O processo de transformação da casca de coco em biocombustível desenvolvido pela Universidade Federal do Espírito Santo já foi registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
A patente foi concedida no final de abril deste ano.
O próximo passo agora é avançar no designer das pequenas usinas e cálculos de custo e distribuição, além de buscar parcerias no setor público e privado.