Pesquisadores da Ufes criam biocombustível a partir da casca de coco
Com o objetivo de ter uma solução sustentável e substituir o combustível fóssil, a pesquisa desenvolvida na Universidade Federal do Espírito Santo buscou um processo inovador de tratamento de resíduos do coco. O biocombustível que os pesquisadores produziram é idêntico ao etanol fabricado com cana-de-açúcar, portanto menos poluente e menos gerador de gases de efeito estufa.
24/05/2021
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O Acordo de Paris tem como objetivo reduzir a emissão de gases de efeito estufa para conter o aquecimento global. Uma das soluções é buscar alternativas mais sustentáveis para substituir combustíveis fósseis.

Aqui no Brasil, pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) criaram um biocombustível com cascas de coco, como explica o professor do programa de pós-graduação em Biotecnologia, Antonio Alberto Fernandes.

O Brasil produz mais de 2 milhões de toneladas de coco verde por ano. Além do consumo da água de coco, são extraídos outros produtos como coco ralado, leite e óleo de coco.

De acordo com o pesquisador Antonio Alberto, o processo inovador de tratamento de resíduos do coco é uma forma de ajudar o meio ambiente e não tem a pretensão de substituir o etanol fabricado com cana-de-açúcar.

O processo de transformação da casca de coco em biocombustível desenvolvido pela Universidade Federal do Espírito Santo já foi registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
A patente foi concedida no final de abril deste ano.

O próximo passo agora é avançar no designer das pequenas usinas e cálculos de custo e distribuição, além de buscar parcerias no setor público e privado.