1970. A seleção brasileira de futebol conquista a Taça Jules Rimet. Treze anos depois, o troféu do tricampeonato mundial, com quase quatro quilos de ouro, acabou sendo roubado, em 1983. Ninguém nunca mais viu a taça.
Mas, este ano, em comemoração ao 50º do título, pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo vão usar a ciência para trazer de volta o brilho da vitória de setenta como explica o professor Reginaldo Teixeira Coelho.
Podia ser mais uma impressão 3D, mas a nova técnica que foi desenvolvida, sob a coordenação do professor Reginaldo Teixeira Coelho, é capaz de produzir a réplica da taça a partir do zero usando pó metálico como matéria-prima.
Com essa inovação, a réplica da taça poderia ficar pronta em até 12 horas de impressão. Mas, por se tratar de uma pesquisa científica, cada fase é registrada e o processo é feito por etapas.
Além da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, a Universidade Federal de São Carlos, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas e o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer também participam do projeto.
A taça deve ser entregue à Confederação Brasileira de Futebol, CBF, até o meio do ano.