Estresse, cansaço e exaustão. Palavras que poderiam estar escritas nos prontuários de muitos profissionais de saúde que atuam na linha de frente da luta contra o coronavírus.
Para dar suporte em algumas funções e reduzir o contato direto com pacientes, pesquisadores do campus São Carlos, da Universidade de São Paulo, estão desenvolvendo um robô capaz de funcionar de forma autônoma como explica a doutoranda Daniela Ridel.
Construído no Laboratório de Robótica Móvel do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, a equipe, que conta com mais cinco pesquisadores, caminha em duas frentes. A primeira, auxiliar na distribuição de remédios e alimentos a doentes em hospitais.
A outra aplicação do robô é a telepresença, como explica a pesquisadora Daniela Ridel. Os mecanismos que fazem o robô funcionar já estão prontos. Mas, para concluir o da telepresença ainda faltam alguns equipamentos. Para isso, o grupo precisa de investidores interessados no projeto. Já para a entrega de alimentos e remédios, ainda faltam os testes em um ambiente hospitalar para ajustar os sensores.