Para medir os números da pobreza no país, o ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, vem desde 2023, fechando parcerias com empresas privadas, institutos de pesquisa, organismos internacionais como Unicef e FAO, entidades nacionais como o IBGE, IPEA, FGV e Caged e nos últimos dias com o DataSenado.

Todo esse esforço vem complementar as ações para criar novos indicadores que possam medir com precisão a fome e a pobreza no Brasil.

O desafio é captar realidades complexas de desigualdades sociais, como a brasileira, porque embora o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) avalie critérios como saúde, educação e renda das populações, o cálculo é pouco sensível para mapear as diferenças socioeconômicas da população, como explica o ministro Wellington Dias.

“A gente leva em conta a ciência. Além de trabalhar a erradicação da fome, a redução da pobreza como meta dentro do Brasil. Também contribuiu para que o mundo tivesse os objetivos do desenvolvimento sustentável 2030.  O que podemos fazer para chegar em 2030, o mundo sem fome e o mínimo de pobreza. Ali tem uma medição da FAO que faz todo o ano o mapa da Fome. Essa é a nossa referência e agora o pres. Lula está propondo a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. ”

A parceria com o DataSenado vai complementar os dados do IBGE relativos a pobreza, além de promover estudos de campo com a população de rua. No plano de ação está previsto a análise de dados oficiais, pesquisas de campo e avaliação das políticas públicas em andamento.

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De Brasília, Cecília Azevedo