APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Olá, amigos em todo o Brasil. Eu sou Kátia Sartório e começa agora mais uma edição do programa Bom dia, Ministro, o programa que é coordenado e produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC serviços. Hoje aqui com a gente, no estúdio da EBC serviços, o Ministro Garibaldi Alves Filho, da Previdência Social. Bom dia, Ministro.MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Bom dia, Kátia.APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Ministro, o nosso... O assunto de hoje é o reajuste dos benefícios previdenciários e também a expansão da rede. O Ministro da Previdência já está aqui no estúdio, pronto para conversar com âncoras de emissoras de rádio de todo o País. Ministro, já está na linha a Rádio Gazeta, 1260 AM de Maceió, Alagoas, quem está lá é Rogério Costa. Bom dia, Rogério.REPÓRTER ROGÉRIO COSTA (Rádio Gazeta AM /Maceió - AL): Bom dia. Bom dia, Kátia, nossa saudação ao senhor Ministro Garibaldi Alves, o nosso abraço extensivo aos amigos todos que fazem a rede nesse instante. A nossa pergunta inicial, ministro, é sobre o teto dos benefícios pagos, os aposentados reclamam bastante de uma depreciação dos valores ao longo dos anos. Muitos se aposentam com uma faixa de contribuição, que sofre essa depreciação, e eles têm razão em reclamar, Ministro? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Eles têm, eles têm razão, porque, na verdade, a correção antes era feita com relação ao salário mínimo e, na medida em que o salário mínimo teve uma correção real, isso significou que aqueles que ganhavam antes o correspondente a 5, 6, 7 salários mínimos, hoje não ganham, porque o salário mínimo teve um impulso muito grande, a partir do governo Lula, porque antes o salário mínimo representava menos de 100 dólares. E agora representa mais de 300 dólares. Houve, então, esse descolamento, esse desnivelamento e, então, na verdade, o governo não pôde acompanhar a elevação do salário mínimo, não há esse nivelamento mais. Então, o que acontece é isso. Realmente eu, como Ministro, quero confessar a vocês que a pergunta que eu temo mais é essa quando eu ando por aí. “Como é, eu ganhava igual a 10 salários mínimos e hoje não ganho?” e as pessoas não sabem que realmente hoje o salário mínimo ganhou essa correção diferente daqueles que ganham acima do salário. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Rogério Costa, da Rádio Gazeta 1260 AM, quer fazer outra pergunta? REPÓRTER ROGÉRIO COSTA (Rádio Gazeta AM / Maceió - AL): Gostaria, tenho, sim, Kátia. Ministro, nós estamos às portas do carnaval e o número das vítimas de acidentes no Brasil, esse número aumentou nos últimos anos, comprometendo a atividade laboral dos trabalhadores, arrancando uma grande quantidade de recursos do Ministério da Saúde, recursos do contribuinte e de que forma isso impacta a conta da Previdência com a concessão dos benefícios? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Hoje, realmente, há um grande impacto, talvez seja uma das maiores despesas... Talvez não, é uma das maiores despesas da Previdência Social. Rogério, isso vem acontecendo, agora, a Previdência tem um programa de recuperação com relação àqueles que apresentam esse problema e o que é certo, é que nós nos preocupamos bastante com esse pagamento, conforme você pergunta aí diretamente da Rádio Gazeta de Maceió. Eu aproveito para cumprimentar os ouvintes.APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada Rogério Costa da Rádio Gazeta de Maceió pela participação com a gente aqui no Bom dia, Ministro. Lembrando que hoje o nosso convidado é o Ministro Garibaldi Alves filho, da Previdência Social. Ministro, agora vamos a São Paulo, conversar com a Rádio Capital AM, onde está Cid Barboza. Olá Cid, bom dia. REPÓRTER CID BARBOZA (Rádio Capital AM /São Paulo - SP): Bom dia Kátia Sartório. Bom dia, Ministro Garibaldi Alves Filho. Ministro, essa entrevista trata também da expansão da rede de atendimento, mais agências da Previdência Social. No ano passado inauguradas mais 120 unidades, mais 120 previstas para este ano e a construção de novas unidades pretende alcançar aí mais 1800 cidades brasileiras. Em relação aos dados dos segurados, a Previdência Social mantém com regularidade os dados, as pessoas que precisam, por exemplo, se aposentar, elas estão com seus dados todos digitalizados, o sistema está funcionando? E qual é o tipo de problema mais comum entrado pelo segurado quando ele busca um benefício, uma aposentadoria? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olha, o que eu tenho a lhe informar, Cid, aproveito para cumprimentar desde logo os ouvintes da Rádio Capital AM de São Paulo, é que há, perfeitamente, essa atualização cadastral, inclusive, os aposentados recebem hoje uma comunicação da Previdência com antecipação de que ele terá a sua aposentadoria naquele período e poderá comparecer à agência da Previdência. Qualquer dúvida quanto a isso, claro, o telefone 135 está à disposição do segurado. Mas hoje não há dúvida, a Previdência dispõe, inclusive, da DATAPREV, que é uma empresa de prestação de serviço no campo da informática e que atualiza todos esses dados APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Você tem outra pergunta, Cid Barboza? REPÓRTER CID BARBOZA (Rádio Capital AM /São Paulo - SP): O caixa da Previdência Social está numa situação preocupante ou equilibrada e como está sendo feita a cobrança das milhares e milhares de empresas que recolhem dinheiro dos funcionários e não repassam à Previdência Social? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olha, o caixa não está numa situação preocupante por causa do Tesouro. Há que se dizer aqui o que realmente acontece. A Previdência tem o benefício, Kátia, contributivo e o benefício assistencial, quer dizer, não é aquele benefício da LOAS, que a LOAS é totalmente assistencial. Mas, por exemplo, a aposentadoria rural ela é praticamente assistencial. Então, esse déficit é coberto pelo Tesouro Nacional. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada Cid Barboza pela participação com a gente, ele que é a Rádio Capital AM de São Paulo. Ministro, vamos agora a Anápolis, Goiás, conversar com a Rádio São Francisco, 670 AM, onde está Nilton Pereira. REPÓRTER NILTON PEREIRA (Rádio São Francisco AM /Anápolis - GO): Bom dia para você também, Kátia, bom dia, Ministro Garibaldi. Prazer falar com vocês. Ministro, uma pergunta, não é, que ela é recorrente, já de algum tempo. Por que a diferença nos reajustes dos aposentados e pensionistas de salário mínimo para os que ganham acima de salário mínimo? É uma situação que já vem de tempos, mas que muita gente não compreende, porque o governo adota essa matemática, o senhor poderia explicar isso? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olha, eu já tentei explicar na primeira pergunta do ouvinte de Alagoas, porque hoje não há essa correlação, essa igualdade de correção entre o salário mínimo e aqueles que ganham acima do salário mínimo. O ideal, claro, e o governo em tempos melhores, de bons ventos, haverá de corrigir melhor, com ganho real, como dá ao salário mínimo, aqueles que ganham acima do salário mínimo. Agora, Kátia, eu aproveito para dizer, vou pegar ainda um gancho da pergunta anterior e dizer que a Previdência urbana é superavitária, eu esqueci de dizer na outra pergunta.APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Está certo. Nilton Pereira, da Rádio São Francisco de Anápolis, tem outra pergunta? REPÓRTER NILTON PEREIRA (Rádio São Francisco AM /Anápolis - GO): Ah, Teria, com certeza. Uma pergunta mais também em termos de reivindicação. Ministro, as dependências da Previdência em Anápolis, hoje a Previdência aqui em Anápolis funciona em vários endereços por conta do aumento da demanda, o prédio principal aqui foi construído na década de 70 e ele não oferece condições, inclusive, de mobilidade, que é hoje uma proposta do Governo Federal. Existiria ou existe algum projeto, algum plano para se melhorarem as dependências físicas das agências do Brasil inteiro e aproveito para colocar a reivindicação aqui de Anápolis? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Eu posso garantir, Nilton, que ao lado do plano de expansão, nós vamos ter agora, também, todo um projeto voltado para a reforma das agências do INSS que estiverem apresentando deficiências. Nós vamos ter isso; porque não adianta você querer construir só agências novas e deixar de lado aquelas agências que já foram construídas e precisam ser reformadas. Essa que é a grande verdade, meu caro Nilton Pereira, aproveito para cumprimentar os ouvintes da Rádio São Francisco, 670 AM em Anápolis. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Ministro, aproveitando, vou até complementar a pergunta do Nilton, e esse projeto de reforma das agências, é agora, já para 2013? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: É agora, já para 2013, nós estamos reservando recursos, o presidente do INSS acaba de chegar e ele está atento a isso, a esse fato de que todos são filhos de Deus né? As agências novas vão continuar a ser construídas, ao mesmo tempo em que as agências que já apresentam alguma vida, duração, também terão todo o nosso cuidado. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada Ministro. Agradecemos a participação da Nilton Pereira da Rádio São Francisco AM de Anápolis. Eu sou Kátia Sartório e o convidado de hoje é o Ministro Garibaldi Alves filho. Vamos ao Rio de Janeiro, conversar com a CBN do Rio. João Paulo Aquino, Bom dia. REPÓRTER JOÃO PAULO AQUINO (Rádio CBN /Rio de Janeiro - RJ): Bom dia, Kátia, bom dia, Ministro. Ministro, a gente não tem mais escutado falar sobre a reforma previdenciária, um assunto que estava em pauta na imprensa durante muito tempo, o que aconteceu o assunto foi tirado de pauta? E quais os prejuízos enquanto essa a reforma não acontece, quais os prejuízos para o Brasil? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olha, João Paulo, da minha pauta não, o problema é que minha pauta não é a pauta do Congresso Nacional e a reforma da Previdência, quer dizer, novas mudanças, a Previdência não dá aqui para explicar tudo, mas a Previdência precisa de passar por mudanças. Agora mesmo passou por uma, que é uma notícia que eu vou dar agora, que o servidor público federal tinha uma Previdência, não era culpa dele, mas que dava um déficit da ordem de 62 bilhões de reais, como deu ano passado e agora nós vamos ter uma Previdência complementar, vai haver um teto para o servidor público federal, como há hoje um teto para o trabalhador da empresa privada e a partir daí, o governo vai contribuir e o servidor vai contribuir para ter uma aposentadoria justa.APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: João Paulo Aquino, da Rádio CBN do Rio de Janeiro, quer fazer outra pergunta? REPÓRTER JOÃO PAULO AQUINO (Rádio CBN /Rio de Janeiro - RJ): Sim, esse teto passa a ser de quanto, passa de quanto a quanto? E eu também gostaria de saber o que o Ministério tem desenvolvido para evitar fraudes na Previdência, já que muitas fraudes, muitos escândalos na Previdência, num passado recente, que mecanismos têm sido desenvolvidos para evitar fraudes, Ministro? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olha, João Paulo, eu aproveito para cumprimentar os ouvintes da Rádio CBN do Rio de Janeiro e dizer a você que o teto é 4159, o novo teto. E aproveito para dizer a você que você dê graças a Deus na haver essas manchetes todas. Isso não quer dizer que não esteja havendo fraude, é que as fraudes não são tão espetaculares, elas continuam a existir, mas estão sendo coibidas graças a uma ação conjunta, uma força tarefa entre a Previdência, o INSS e a Polícia Federal, isso é sistemático, vem acontecendo, inclusive preventivamente, não vamos, na medida em que há uma suspeita nós vamos atrás dela. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada, João Paulo Aquino da rádio CBN do Rio de Janeiro pela participação com a gente aqui no programa Bom dia, Ministro, o programa que é coordenado e produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC serviços. Ministro Garibaldi, vamos agora ao Belém do Pará, conversar com Rádio Belém FM onde está Antônio Carlos, Olá, bom dia. REPÓRTER ANTÔNIO CARLOS (Rádio Rádio Belém FM /Belém do Pará - PA): Bom dia a todos, e Bom dia, Ministro. A minha pergunta, Ministro, é sobre o aumento dos microempreendedores em todo o Brasil, gostaria a microempreendedores começarem a receber os benefícios. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Antônio Carlos, você pode repetir a pergunta, porque nós não conseguimos entender. REPÓRTER ANTÔNIO CARLOS (Rádio Rádio Belém FM /Belém do Pará - PA):Pois não. Bom dia, ministro Garibaldi. Com o aumento dos microempreendedores de todo o Brasil, quais seriam, a princípio, os benefícios que os microempreendedores terão após contribuir com a Previdência, Ministro? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Eu creio, meu caro Antônio Carlos, que você está se referindo a essa Previdência complementar, que vai ser criada agora a partir de fevereiro, quando o servidor público federal, somente aqueles que ganham acima do teto, e eu quero também esclarecer que quem está aposentado não vai haver nenhuma mudança, mas aqueles que se aposentarem a partir agora de fevereiro, eles terão uma Previdência complementar, a partir de 4159, quem ganhar acima disso, vai, o governo vai contribuir até 8% e ele vai contribuir até 11, se quiser passar dos 11, pode passar.Eu acho que é isso, me desculpa-- APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Foi isso que você perguntou, Antônio Carlos?REPÓRTER ANTÔNIO CARLOS (Rádio Rádio Belém FM /Belém do Pará - PA): Não, eu perguntei a partir de quando os microempreendedores pode ter direito aos benefícios-- APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Aos empreendedores, é isso? Os microempreendedores. REPÓRTER ANTÔNIO CARLOS (Rádio Rádio Belém FM /Belém do Pará - PA): Isso. MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Ah, os empreendedores individuais. Ah, esses são quase 3 milhões de empreendedores individuais e isso já está funcionando a pleno vapor. Quer dizer, quem contribui com 5% do salário mínimo atual, que é 678 reais, tem direito a uma série de benefícios, quase todos os benefícios da Previdência Social.APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Você tem ainda outra pergunta, Antônio Carlos, para fazer para o Ministro? REPÓRTER ANTÔNIO CARLOS (Rádio Rádio Belém FM /Belém do Pará - PA): Sim, outra pergunta. Ministro, a partir de quantos meses o microempreendedor pode se cadastrar, tem que ir lá à Previdência qual seria o trâmite normal para poder ter direito aos benefícios da Previdência?MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Na medida em que passa a contribuir, ele passa a ter direito, não temos dúvida de lhe informar quanto a isso, meu caro Antônio Carlos. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: E aí, Ministro, eu acho que ele deve estar perguntando assim, e ai com o teto da idade, do tempo de contribuição, ele cai na mesma regra que vale para todo mundo?MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Na mesma regra.APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: É isso. Então, obrigada, Antônio Carlos, da Rádio Belém FM, lá de Belém do Pará, pela participação com a gente no programa Bom dia, Ministro. De Belém vamos a Manaus, no Amazonas, onde está Patrick Motta, ele que está comandando a Rádio Amazonas FM. Olá, Patrick, bom dia.REPÓRTER PATRICK MOTTA (Rádio Amazonas FM / Manaus - AM): Bom dia, Kátia Sartório, senhoras e senhores ouvintes. Bom dia, Ministro.MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Bom dia, Patrick. REPÓRTER PATRICK MOTTA (Rádio Amazonas FM / Manaus - AM): Ministro, sobre a expansão da rede de agências da Previdência, nós entendemos que é algo extremamente importante, principalmente para as cidades dos estados do Nordeste e, aqui, do Norte do país, também. Aliás, Ministro, aqui, na Amazônia, existem particularidades enormes em relação ao restante do país. O deslocamento é de barco, na maioria das vezes, o cidadão precisa se deslocar durante horas e até dias para uma cidade que tenha uma agência da Previdência. Pergunto, qual é o plano do Ministério que o senhor comanda para atender aos cidadãos da Amazônia, tanto na construção de agências fixas quando de uma forma mais rápida, por exemplo, criando algo como um barco da Previdência, Ministro? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olha, já existem cinco barcos. Agora, pode ser que diante da extensão do Amazonas, isso não esteja sendo suficiente. Eu estou devendo uma visita, Patrick, aproveito para cumprimentar os ouvintes da Rádio Amazonas FM. Eu estou querendo ir o mais rápido possível aí e lhe digo o seguinte: eu vou até abril, eu vou visitar até o final de abril, eu e o Presidente do INSS, Lindolfo, nós vamos visitar aí para conhecer de perto essa situação que, como você disse, é atípica. Para ter o benefício, só realmente tendo esse meio de transporte. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Patrick Motta, da Rádio Amazonas FM, você tem outra pergunta para o Ministro Garibaldi? REPÓRTER PATRICK MOTTA (Rádio Amazonas FM / Manaus - AM): Sim, Kátia Sartório. Ministro, sobre o reajuste dos segurados da Previdência. Na avaliação do senhor, aquela velha frase: Se aumentar o salário mínimo, a Previdência vai quebrar ainda está valendo em nosso país, Ministro? E se está, quando é que isso vai acabar, hein? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Não, quanto ao salário mínimo, se isso fosse verdade, já teria quebrado há muito tempo, porque o salário mínimo ganhou aí um reajuste real. Eu acho que você está perguntando por aqueles que ganham acima do salário mínimo, ou não? APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: É isso, Patrick? REPÓRTER PATRICK MOTTA (Rádio Amazonas FM / Manaus - AM): Exatamente isso. MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Então, Patrick, eu tenho que lhe dizer que realmente para esse ano está muito claro, muito difícil se conceder esse reajuste melhor tão esperado, mas pode ser que as coisas melhorem para o próximo ano e possamos ter isso se tornando realidade. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada, Patrick Motta, da Rádio Amazonas FM, pela participação com a gente, aqui, no Bom dia, Ministro. Lembrando que toda a íntegra dessa entrevista está disponível em www.ebcservicos.ebc.com.br. Ministro, vamos agora a Foz do Iguaçu, lá no Paraná, vamos conversar com Cida Costa, que está na Rádio Cultura AM. Olá, Cida, bom dia.REPÓRTER CIDA COSTA (Rádio Cultura AM / Foz do Iguaçu - PR): Bom dia. Bom dia, Ministro. Ministro, a minha pergunta ao senhor é no que se refere às cidades do Brasil de fronteira. Por exemplo, nós, aqui, de Foz do Iguaçu, temos uma agência. O senhor está falando em expansão, é importante, porque Foz do Iguaçu atende uma grande demanda das cidades da região oeste e a gente constantemente percebe, o movimento é intenso na agência, aqui, de Foz do Iguaçu. Além disso, brasileiros que moram no Paraguai e que procuram, também, atendimento, aqui, nessa agência. Eu pergunto ao senhor: como é que o Brasil discute com outros países essa questão da Previdência no mundo, com outros países, que avaliação dá para se fazer, o que o senhor pode dizer para os nossos ouvintes, também, que estão acompanhando? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olha, Cida, nós já assinamos, só depois da minha posse, no Ministério da Previdência, vários acordos internacionais. Estamos para assinar, agora, nos próximos dias, um acordo com a França e nós temos aí, fazendo valer, os benefícios reciprocamente. Cada país, cada cidadão que vive naquele país, que não é o seu, tem os direitos assegurados pelo país que os hospeda. No caso, vou usar agora o caso do Brasil e França. Nós vamos assinar um acordo que inclusive, para você ver a importância, se não fosse um problema ocorrido de última hora, estaria aqui para assinar esse acordo comigo a própria Ministra da Previdência da França. Isso teria sido ontem, foi adiado por conta desse problema. Nós temos esses acordos com vários países. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Cida Costa, da Rádio Cultura AM, de Foz do Iguaçu, você quer fazer outra pergunta? REPÓRTER CIDA COSTA (Rádio Cultura AM / Foz do Iguaçu - PR): A gente percebe também, aqui, em Foz do Iguaçu, essa questão dos funcionários, do pessoal que trabalha com as perícias. É uma demanda também grande. O governo tem alguma medida para esse ano de aumentar esse efetivo, para que as pessoas não esperem tanto tempo para a perícia. Aqui, há pouco tempo, foram feitos vários mutirões. MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: É, você tem razão, nós estamos tomando medidas efetivas com relação a termos mais médicos atendendo a esses casos, como estamos tomando medidas para melhorar as condições de trabalho desses médicos e, inclusive, do ponto de vista salarial, das suas gratificações. Agora, na medida em que vamos melhorar, vamos exigir mais, porque hoje, claro, o tempo médio de espera para o caso da perícia é muito maior do que o tempo de espera para a concessão do benefício. Já seria, naturalmente, claro, porque a consulta médica, às vezes, demanda uma espera maior, mas eu reconheço que isso precisa melhorar e vai melhorar. Quero lhe assegurar que vai melhorar, se Deus quiser. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Cida Costa, da Rádio Cultura AM, de Foz do Iguaçu, obrigada pela participação. Este é o programa Bom dia, Ministro, eu sou Kátia Sartório e estamos, hoje, com o Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. Ele conversa com âncoras de emissoras de rádio de todo o país. Ministro, vamos, agora, a Porto Alegre, Rio Grande do Sul, falar com a Rádio Gaúcha AM. Eduardo Matos, bom dia. REPÓRTER EDUARDO MATOS (Rádio Gaúcha AM / Porto Alegre - RS): Bom dia, bom dia ao Ministro Garibaldi Alves Filho. Ministro, qual é a saída do governo federal para o fator previdenciário, essa discussão que se arrasta há muito tempo. Eu estava acessando aqui aos sites de notícia e tem uma declaração sua admitindo que essa discussão, no Congresso, possa se arrastar pelos próximos dois anos. Não é muito tempo para solucionar essa questão, Ministro? E aproveito já para perguntar ao senhor até quando ocorrerão esses reajustes dos benefícios da Previdência, essa definição que ocorreu após um acordo judicial com o sindicato e, também, com o Instituto? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olha, eu aproveito, Eduardo, da Rádio Gaúcha AM, para cumprimentar os seus ouvintes e para prestar a minha solidariedade diante do que aconteceu em Santa Maria, aí no Rio Grande do Sul, que foi realmente lamentável. Mas, Eduardo, o que você perguntou diz respeito a... Desculpe aí. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Eduardo, é sobre o fator previdenciário, não é isso?MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Ah, o fator previdenciário.REPÓRTER EDUARDO MATOS (Rádio Gaúcha AM / Porto Alegre - RS): O fator previdenciário e o reajuste dos benefícios, firmado em acordo judicial.MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olhe, o esquecimento pode até ter sido proposital, viu? Porque o problema do fator previdenciário é que nós temos, primeiro, que reconhecer que não podemos eliminar simplesmente o fator previdenciário. O fator previdenciário não é justo, é injusto, mas nós não podemos, pura e simplesmente, eliminá-lo, porque nós não temos... Tudo isso que o fator previdenciário desencadeou é porque, no Brasil, nós não temos uma idade mínima para a aposentadoria. Hoje, a aposentadoria por tempo de serviço permite que, aos 53 anos, um cidadão ou uma cidadã, no caso um segurado, uma segurada se aposente. Quando, na verdade, só quatro países não têm idade mínima: Brasil, Irã, Equador e Grécia. O resto dos países, todos têm idade mínima, porque isso é justo que a pessoa contribua mais para o país e não tenha essa oportunidade, porque começando com 16 anos, você vai ter essa aposentadoria precoce. A solução do fator previdenciário não foi uma solução adequada, ela realmente tornou-se imperiosa, porque o país não poderia arcar com um prejuízo dessa natureza. Até eu acho que em uma conta-corrente o Brasil está perdendo, o que ele deveria ter era uma idade mínima. Quanto à discussão do fator previdenciário, na verdade, eu não falei em dois anos, não, algum repórter entendeu mal. O que eu falei foi sobre esse ano, eu estava preocupado com a pauta aí da Câmara, do Congresso. Nós temos aí os royalties, temos aí a questão do FPM e do FPE, dos fundos de participação, temos a questão da cassação, ou não, automática pelo Supremo e tudo isso que vai dificultar que esse ano se tenha essa discussão. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Eduardo Matos, da Rádio Gaúcha AM, de Porto Alegre, você quer fazer outra pergunta para o Ministro? REPÓRTER EDUARDO MATOS (Rádio Gaúcha AM / Porto Alegre - RS): Não, só para concluir com aquela pergunta que eu havia feito inicialmente em relação ao reajuste dos benefícios, que foi firmado em acordo judicial aí com o sindicato e, também, o Instituto. MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Você perguntou sobre os acordos judiciais, por quê? Por que eles estariam demorando? REPÓRTER EDUARDO MATOS (Rádio Gaúcha AM / Porto Alegre - RS): Não, em relação ao último acordo feito pelo INSS e sindicato de trabalhadores da Força Sindical, para justamente reajustar alguns benefícios da Previdência, que isso tem algum prazo para começar e, também, tem uma definição até quando isso vai ocorrer? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olha, Eduardo, eu estou com alguns universitários aqui para me ajudar e vou ver se eles me ajudam a responder essa pergunta. Você fique atento aí que eu vou ver se pego um gancho na próxima pergunta para lhe dar algum esclarecimento. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada, então, Eduardo Matos, da Rádio Gaúcha AM, de Porto Alegre, que participa com a gente, aqui, do programa Bom dia, Ministro, programa que tem a coordenação e a produção da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços. Ministro, eu queria aproveitar e perguntar para o senhor sobre a previdência complementar, que o senhor citou agora há pouco que vai mudar o funcionamento para quem é servidor público. Então, quer dizer, que a partir de amanhã sai no Diário Oficial e, então, o servidor público que se aposentar até hoje está com as regras antigas, a partir de amanhã mudou tudo, é isso, Ministro? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Não, os admitidos. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Ah está, os que forem admitidos. MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Aqueles que forem admitidos.APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Então, vamos explicar isso para os ouvintes.MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Bem, fique bem claro, cada um aí que está achando que a regra vai mudar, o governo da Presidenta Dilma teve essa sensibilidade, não vai mexer na aposentadoria de ninguém, porque a coisa pior do mundo é você... Isso é como um contrato, você assina um contrato e no curso do contrato uma parte só modifica. O governo federal vai respeitar os direitos adquiridos. Só quem for admitido, a partir de fevereiro, fizer o seu concurso...APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Concurso público.MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Concurso público, for aprovado é que vai se submeter, vamos dizer assim, às novas normas da previdência complementar, da Funpresp. Eu acho que deu para entender bem. Quem foi que fez a pergunta?APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Quem fez a pergunta agora há pouco foi o Eduardo Matos, da Rádio Gaúcha, e o senhor quer complementar a resposta, é isso? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: É, eu vou acrescentar o seguinte: que o pagamento... Com relação à pergunta, ainda, do Eduardo Matos, que eu fiquei devendo.APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Sim.MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Eu sou um bom devedor. Não tem aquela história de dizer: “Devo, não nego e pago quando puder”. No caso, eu já estou pagando rapidamente. Começo a pagar o acordo de imediato, o atrasado será pago ao cabo de 10 anos. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Então, espero que o Eduardo esteja ainda escutando o programa para poder ter o acesso a essa resposta. Mas voltando um pouquinho, ainda, à questão da previdência complementar, Ministro. Vamos explicar, então, para quem está nos ouvindo, para aquele que está fazendo concurso, são várias pessoas que estão estudando para concurso. Então, assim, quais são essas novas regras que começam a valer a partir de amanhã? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olhe, primeiro, eu quero dizer que ele se preocupe em passar primeiro, não é? Não vá ficar impressionado com a aposentadoria, porque ele precisa pensar é no dia seguinte...APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Com certeza.MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: No day after, no concurso. Agora, quando você ingressar, você prepare-se para fazer uma poupança, é como uma poupança. Hoje, a aposentadoria é por um sistema diferente, é um sistema de repartição. Agora, a partir daí, da sua admissão como servidor público, você vai fazer uma poupança. Se você for ganhar, que deverá ganhar acima de R$ 4.159, você, a partir daí, terá que poupar e o governo vai poupar com você, para dar o exemplo, que o governo também vai contribuir e você vai terminar tendo uma aposentadoria. Porque isso foi feito um cálculo atuarial, que está à disposição de qualquer novo servidor, porque o antigo não tem nada a ver com isso, um cálculo atuarial que vai permitir que você, com essa sua poupança e o governo cumprindo a sua parte, como vai cumprir, você tenha uma aposentadoria igual a que tem hoje. Não existe mais a paridade. Claro, isso aí não existe. A paridade entre o que ganhava na atividade e entre o que se ganha na inatividade. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Este é o programa Bom dia, Ministro, eu sou Kátia Sartório e o nosso convidado de hoje é o Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves filho. Ele conversa com âncoras de emissoras de rádio de todo o país. Ministro, vamos a Palmas, no Tocantins, falar com a Rádio 96 FM, de Palmas. Rubens Gonçalves, bom dia. REPÓRTER RUBENS GONÇALVES (Rádio 96 FM / Palmas - TO): Bom dia, Kátia. Bom dia, Ministro. Ministro, gostaria de saber do senhor com relação ao plano de expansão da rede de atendimento, que de fato vai beneficiar aí todo o país e, inclusive a nossa região, a Região Amazônica. Agora, eu gostaria de saber por que o critério dos 20 mil habitantes nas cidades, os municípios com 20 mil habitantes, já que, por exemplo, em São Paulo, no Estado de São Paulo, de Minas Gerais, ou no Paraná é muito comum cidades com mais do que isso, já na Região Norte, os municípios muito distantes e são muito poucos os municípios que têm mais de 20 mil habitantes. Se existe possibilidade de rever em que os municípios menores do interior do país, sobretudo da Região Amazônica, possam também ser beneficiados, já que sendo poucos municípios com mais de 20 mil habitantes ainda continuam distantes do local do posto de atendimento do INSS. MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Olhe, meu caro Rubens, existe um estudo de viabilidade para a implantação de qualquer agência. Esse estudo vai permitir, não são todos os casos, vai permitir que um município que não tenha 20 mil habitantes, mas que no seu raio de ação em torno dele, se nós temos uma população adensada, uma grande população, esse município, sendo um município-polo, ele vai poder atender a essa necessidade que você colocou. No mínimo 20 mil habitantes, eu repito. No ano passado, foram inauguradas 138 agências, aqui é o meu comercial, são os meus universitários que estão preocupados que eu faça um comercial, não foi isso que você perguntou exatamente, não, mas nós estamos... Isso quer mostrar que nós estamos expandindo a rede de uma maneira tal. Só no ano passado, Kátia, foram 138 agências. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: E, esse ano, a reforma de quase todas elas, que já são antigas? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Não, tenha calma, Kátia, você também não vá me comprometer, também. Nós vamos, claro, dar uma prioridade, porque na medida em que você estava olhando só para uma mocinha bonitinha e estava deixando aquela beleza madura de lado, porque as mulheres, Kátia, para mim não envelhecem. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Está certo, Ministro. Rubens Gonçalves, da Rádio 96 FM, de Palmas, Tocantins, você quer fazer outra pergunta para o Ministro Garibaldi? REPÓRTER RUBENS GONÇALVES (Rádio 96 FM / Palmas - TO) Sim, Kátia. Eu gostaria de perguntar, também, para o Ministro com relação... Existem muitas comparações em relação à contribuição... A contribuição, não, o quanto de dinheiro que é movimentado nos municípios, sobretudo os pequenos, que chega a ser maior do que o FPM. De fato, essa movimentação é muito grande, é muito dinheiro, ou são os repasses, existe uma comparação com o FPM, ou são os repasses do FPM que são realmente muito pequenos e aparentemente o do INSS é grande, ou é porque de fato movimentam tantos milhões realmente e a economia de muitos municípios chega de fato a ser movimentada pelo dinheiro do INSS, dos aposentados? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Não, você tem razão. Nisso aí, o INSS, a Previdência ganha de longe aí. Mais de 50% dos municípios do Brasil, eu posso assegurar isso com toda a tranquilidade, o repasse da Previdência é maior do que o FPM dos municípios, mas é absolutamente tranquilo isso, para você ver como é importante a Previdência, que fez agora 90 anos. A Previdência, apesar de aqui e acolá criticarem, mas ela está como o vinho: quanto mais velho, melhor. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada, Rubens Gonçalves, da Rádio 96 FM, de Palmas, Tocantins, pela participação com a gente no programa Bom dia, Ministro. Ministro Garibaldi, vamos agora a Campo Grande, Mato Grosso do Sul, falar com a Rádio Capital FM, de Campo Grande. Raul Ratier, bom dia. REPÓRTER RAUL RATIER (Rádio Capital FM / Campo Grande - MS): Alô, bom dia, é uma satisfação com vocês aí. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Raul? Nós não estamos conseguindo ouvi-lo, Raul? Daqui a pouco a gente tenta de novo o contato com o Raul Ratier, da Rádio Capital FM, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Nós tivemos uma dificuldade com a ligação telefônica, mas daqui a pouquinho a gente tenta novamente falar com ele. Vamos, então, Ministro, a Fortaleza, no Ceará, falar com a Rádio Verdes Mares. Olá, Nilton Sales, bom dia. REPÓRTER NILTON SALES (Rádio Verdes Mares / Fortaleza - CE): Bom dia, Kátia. Bom dia, Ministro Garibaldi. MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Bom dia, Nilton. REPÓRTER NILTON SALES (Rádio Verdes Mares / Fortaleza - CE): Sr. Ministro, é sabido que a Previdência vai abrir novas agências de atendimento ao público. Eu quero saber se o Ceará vai ser contemplado e com quantas? MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: No Ceará? Deixa eu consultar aqui uma listinha que eu trouxe aqui, porque eu não vou ter o nome de todas as agências. Se nós inauguramos...APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Cento e trinta e nove.MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Cento e trinta e nove agências, no ano passado, você avalia. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Cento e trinta e oito, no ano passado.MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Cento e trinta e oito, você foi quem disse 139.APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: É, fui eu.MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Eu não queria desmentir, não é? Agora, o Ceará, deixa eu ver se é pela ordem alfabética isso aqui. Eu sei o seguinte: vou logo lhe adiantando, no dia 25, nós vamos inaugurar a agência de Quixadá, era isso que eu ia dizer, não precisava nem dos universitários, não. Afinal de contas, eu estou ficando um pouquinho velho, mas não tão esquecido, daqui para o dia 04... Eu aproveito, Nilton, para dizer aos ouvintes de Quixadá, os seus ouvintes de Quixadá, que não apenas vai ser inaugurada, claro, mas que no outro dia vai estar funcionando, que eu vou estar presente e para mim será uma grande alegria se você puder estar, também. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Nilton Sales, você quer fazer outra pergunta para o Ministro? REPÓRTER NILTON SALES (Rádio Verdes Mares / Fortaleza - CE): Não, muito obrigado. Dizer para o Ministro que ele vai receber o carinho e a gratidão do povo cearense, principalmente de Quixadá. MINISTRO GARIBALDI ALVES FILHO: Muito obrigado.APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada, Nilton Sales, da Rádio Verdes Mares, de Fortaleza, no Ceará. E, do Ceará, nós vamos novamente para Campo Grande, Mato Grosso do Sul, falar com Raul Ratier, da Rádio Capital FM. Olá, Raul. REPÓRTER RAUL RATIER (Rádio Capital FM / Campo Grande - MS): Oi. Bom dia. Agora está beleza? APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Sim, agora estamos te ouvindo. Bom dia. REPÓRTER RAUL RATIER (Rádio Capital FM / Campo Grande - MS): Maravilha. Bom dia. Bom dia para você. Bom dia para o Ministro Garibaldi. Aqui, nós estamos falando diretamente da boca do jacaré, está certo, nós estamos na entrada do Pantanal. Mas, olha, é o seguinte, eu vou fazer uma pergunta rapidinha, duas perguntas para o Ministro, não é? Eu queria saber, Ministro, o que é que traz, realmente, de vantagens para o aposentado, os pensionistas, não é, essas novas regras, esses novos planos que o Ministério está lançando, não é? E uma legislação em causa própria, não é? Eu, quando ouço, na televisão, falar: “Vai mudar, vai mudar”, aí eu fico imaginando: “Puxa vida, e agora, hein?”. E eu vou me aposentar daqui a alguns dias. Alguns dias que eu falo é alguns anos, mas será que essa regra de hoje que está em 65 anos, de repente pode mudar para 70, Ministro? Aí eu vou ter que trabalhar mais, não é? Um bom dia para o senhor.MINISTRO GARIBALDI ALVES: Tenha calma, Raul, afinal de contas, não vai ser assim, não. O que eu estou falando, primeiro, não diz respeito a nenhum aposentado ou que venha a se aposentar agora. Eu estou falando, realmente, em uma coisa que venha a ter uma certa gradação, mas, por exemplo, a idade mínima, se for realmente aprofundada essa discussão, ela vai começar com 65 para o homem e 60 para a mulher, provavelmente, porque isso vai passar por um debate no Congresso Nacional, vai para a sanção ou veto da presidente da República. Eu não posso... Eu só quero lhe garantir o seguinte: você fique tranquilo que não vai passar assim do dia para a noite, não. Com 70 anos, você será um setentão tranquilo. Já com relação ao sessentão, tem uma história que eu queria lhe contar, mas não vou poder, não. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Raul Ratier, você quer fazer outra pergunta? REPÓRTER RAUL RATIER (Rádio Capital FM / Campo Grande - MS): Ah, exatamente. Não, eu queria saber quais são os benefícios que todas essas medidas estão trazendo que traz para o aposentado brasileiro. MINISTRO GARIBALDI ALVES: Não, veja bem, Raul. Raul, eu aproveito para te cumprimentar, porque você está aí na Rádio Capital FM, de Campo Grande. Eu estou falando em uma mudança para o servidor público, não é? Mudança mesmo, eu estou falando para o servidor público. Para o segurado em geral, eu não estou anunciando nenhuma mudança de imediato. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Isso mesmo, Raul. A mudança, inclusive, não é, Ministro, é para aquele servidor que ingressar, a partir de amanhã, no serviço público. Obrigada, então, Raul Ratier, da Rádio Capital FM, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, pela participação. Ministro, vamos agora a Mossoró, Rio Grande do Norte, falar com a Rádio Difusora de Mossoró, onde está Jota Nobre, que está ao vivo com a gente, não é isso, Jota? Bom dia para você. REPÓRTER JOTA NOBRE (Rádio Difusora de Mossoró / Mossoró - RN): É isso, Kátia. Bom dia para você. Bom dia para o Ministro Garibaldi Alves Filho. Ministro, Mossoró tem se destacado a nível nacional em relação ao nível de atendimento: primeiro lugar no ranking nacional. A pergunta que eu faço é: a nível de país, o que é que as demais agências devem fazer para alcançar o topo, para chegar, realmente, nessa aceitação a nível de aposentados e pensionistas, já que Mossoró se destaca nacionalmente? MINISTRO GARIBALDI ALVES: Jota Nobre, essa pergunta, eu primeiro preciso de esclarecer que não foi combinada comigo, não, porque eu sou do Rio Grande do Norte, Mossoró é a segunda cidade do Rio Grande do Norte, tem esses níveis de atendimento, é, realmente, uma campeã, e dá a entender que Jota Nobre combinou comigo, mas não foi, não. Na verdade, graças ao desempenho dos servidores, tendo à frente Osimar, que é o gerente-executivo da região, Mossoró, antes - é bom esclarecer -, antes de eu ser Ministro, já era campeã. Agora, se eu sou Ministro, se eu sou conterrâneo, time que está ganhando, não se mexe. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Está certo. Obrigada, então, a Jota Nobre, da Rádio Difusora de Mossoró, que participou com a gente ao vivo. Ministro, vamos agora a Belo Horizonte, Minas Gerais, conversar com a Rádio Inconfidência AM. Gustavo Abreu, bom dia. REPÓRTER GUSTAVO ABREU (Rádio Inconfidência AM / Belo Horizonte - MG): Bom dia. Bom dia, Ministro. Ministro, eu gostaria de saber se há algum plano de expansão da rede de atendimento da Previdência Social aqui no estado, já que Minas Gerais tem, hoje, um número muito grande de municípios, são 853, e é também um estado com um território muito extenso. MINISTRO GARIBALDI ALVES: Olha, eu vou esclarecer a você, Gustavo, quais são, realmente... Deus queira que eu encontre aqui, não é? Mas eu acho que há um... Tem vários estados que serão contemplados com novas agências. O problema é porque eu uso óculos desde menino e não melhoro o desempenho, mas vamos ver aqui. Olhe, prevista a expansão, em Minas Gerais, em Elói Mendes, o contrato está em execução, significa que a agência está sendo construída; em Extrema; em Jacutinga... Está prevista a conclusão em agosto, de Extrema e Jacutinga; em Elói Mendes, em janeiro; em Jaíba, em setembro; em Monte Azul, em setembro; em Novo Cruzeiro, em outubro; em Porteirinha, em setembro; em Santo Antônio do Monte, em fevereiro; e em São João da Ponte, em setembro. Meu caro Gustavo, eu espero que você tenha ficado satisfeito. Eu acho que deu para ficar, não? APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: É isso aí, não é, Gustavo? REPÓRTER GUSTAVO ABREU (Rádio Inconfidência AM / Belo Horizonte - MG): É isso. E, Ministro, eu gostaria de saber também, se é possível a gente voltar ao assunto da reforma da Previdência Social, de que maneira o governo tem conduzido esse assunto no Congresso? MINISTRO GARIBALDI ALVES: Olhe, o governo tem, realmente... Eu tenho que registrar aqui o fato de que o Congresso aprovou, rapidamente, essa mudança da Previdência Complementar. Nunca se aprovou tão rapidamente uma matéria, e olhe que eu estou falando como Ministro, mas eu sou senador, já estou no terceiro mandato, e nunca vi, Kátia, uma matéria ser aprovada tão rapidamente. Isso significa que o Congresso poderá aprovar outras matérias. Agora, é como eu falei: a pauta do Congresso está sobrecarregada, e nós ainda temos projetos que estão sendo analisados internamente dentro do próprio governo, com relação às pensões, para fazer justiça àqueles que trabalham a vida inteira, porque não é possível aceitar que o regime atual de pensões possibilite que uma pessoa, apenas com uma contribuição, venha a falecer e possa fazer essa contribuição em qualquer idade e tenha uma pensão igual a quem contribui a vida inteira. É só para dar um exemplo do que precisa ser modificado. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada, Gustavo Abreu, da Rádio Inconfidência AM, de Belo Horizonte, pela participação com a gente no Bom Dia, Ministro. E, Ministro Garibaldi, vamos agora a Barreiras, Bahia, conversar com a Rádio Vale do Rio Grande AM, lá da Bahia, onde está Carlos Alberto. Bom dia, Carlos Alberto. REPÓRTER CARLOS ALBERTO (Rádio Vale do Rio Grande AM / Barreiras - BA): Bom dia. Bom dia, Brasil. Bom dia, Ministro. Inicialmente, eu gostaria de tecer um comentário em relação à questão das redes da Previdência Social e dizer que, ao longo desses anos, a Previdência Social tem uma importância muito grande para nós brasileiros, uma vez que é uma segurança de que você vai chegar à velhice com o seu dinheirinho garantido durante o seu período de aposentadoria. Mas, no entanto, o que nós observamos é que por mais redes que foram aumentadas, realmente, esse dado é conclusivo, por mais que se aumentou o número de redes da Previdência Social, me parece que falta um maior número de funcionários para poder atuar, uma vez que, hoje, há uma dificuldade muito grande para uma pessoa que chegou a 65 anos, uma pessoa que já se aposentou por contribuição, conseguir a sua aposentadoria. Por quê? A falta de um perito, a falta de um técnico, apesar de que, diga-se de passagem, o governo abriu inscrições para concursos em todo o Brasil, mas o número me parece que não é suficiente para acompanhar também a esse número de redes lançadas. E, assim, eu gostaria que o Ministro pudesse comentar sobre o assunto. Essa é uma primeira pergunta. A segunda pergunta é em relação a esse reajuste salarial. Algumas informações dão conta de que esse reajuste será para pessoas que são aposentadas e que ganham acima de um salário mínimo. Eu gostaria que o Ministro explicasse melhor isso. E pessoas que ganham um salário mínimo, como é que vão ficar? MINISTRO GARIBALDI ALVES: Olha, eu vou responder rapidamente a você, Carlos Alberto, não é porque as perguntas são difíceis, não. Até que são um pouco, mas eu vou agradecer o seu registro sobre a expansão e dizer que você tem razão. Em algumas regiões, nós precisamos melhorar o tempo médio de espera, principalmente com relação à perícia médica. Nós precisamos ter esse tempo de espera pelo menos situado entre 20 a 25 dias para a perícia médica; para a Previdência em geral, nós estamos aí em 18 dias, em média. Olhe, nós passamos, para você ter ideia das nossas dificuldades, 20 anos sem ter concurso, e após 2004, após o governo Lula, e a presidenta Dilma está no mesmo ritmo, nós temos uma série de concursos. Hoje, nós já somos, só no INSS, Kátia, só no INSS, porque o INSS, realmente, é que tem o maior contingente, mais de 38 mil servidores. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada, Carlos Alberto, da Rádio Vale do Rio Grande AM, na Bahia, pela participação com a gente no Bom Dia, Ministro. Ministro Garibaldi Alves Filho, eu gostaria de agradecer, mais uma vez, a sua presença em nosso programa. MINISTRO GARIBALDI ALVES: Olhe, parece que eu escapei, não é? Eu, realmente, cada vez que eu venho a esse programa, eu tenho uma preocupação, é de ficar olhando aquele reloginho que tem aqui no estúdio para ver se chega o tempo do final, porque você se submete a um bombardeio de perguntas de todo o Brasil. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Nós rodamos o Brasil inteiro, não é?MINISTRO GARIBALDI ALVES: É, rodamos o Brasil inteiro, mas o que é certo é que a Previdência está melhorando o seu desempenho, e isso já vem acontecendo, graças a Deus, há alguns anos, e nós estamos fazendo todo um esforço para manter isso e para melhorar. E nós temos um compromisso, que é esse de reformar para melhor a Previdência. A reforma da Previdência precisa acontecer para melhorar, não vai prejudicar ninguém, o governo Dilma Rousseff deu uma prova disso agora, com o servidor público, não mexeu na aposentadoria de ninguém, porque, às vezes, quando você faz uma reforma, a pessoa fica temerosa, não é? Então, muito obrigado a você, Kátia Sartório, e a todos os que estão aqui nos estúdios e a todos os que nos ouviram, os meus sinceros agradecimentos pela audiência. APRESENTADORA KÁTIA SARTÓRIO: Obrigada, Ministro. Volte outras vezes. E a todos que participaram conosco dessa rede de emissoras, meu muito obrigada e até o próximo programa.
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31/01/2013 - Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, fala da expansão e reforma das agências
O Bom Dia Ministro entrevistou o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho para falar sobre a expansão da rede de agências da Previdência, que já beneficiou mais de 200 municípios, e sobre os reajustes nos benefícios previdenciários para 2013. A entrevista é produzida e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e transmitida ao vivo pela NBR TV e via satélite, das 8h às 9h.
12/12/2016
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17:57
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