24/02/2016 - No Bom Dia, Ministro, Edinho Silva falou sobre campanha de combate ao Aedes aegypti e legado da Olimpíada para o Brasil
O Bom Dia, Ministro, que foi ao ar nesta quarta-feira (24), recebeu o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, para falar sobre a campanha do governo federal de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, febre chikungunya e zika vírus. O ministro também falou sobre o legado que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 vão trazer para o País.
12/12/2016
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APRESENTADORA KARLA WATHIER: Olá, começa agora o Bom Dia, Ministro, uma produção da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a NBR e com a participação de emissoras de rádio de todo o país. No programa de hoje vamos falar do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, da Chikungunya e também do vírus Zika. E sobre os jogos olímpicos Rio 2016. Aqui no estúdio com a gente está o Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, ministro, muito bom dia, obrigada pela sua presença.MINISTRO EDINHO SILVA: Bom dia Karla, é uma alegria muito grande estar participar do Bom Dia, Ministro. Bom dia a todo o povo de casa e também os comunicadores das rádios que estão conosco nesse momento e também a todos os ouvintes.APRESENTADORA KARLA WATHIER: Bem e você que nos acompanha também pode participar enviando perguntas pelas nossas redes sociais, anote aí. Facebook.com/tvnbr e twitter.com/tvnbr. Ministro, antes de chamar as rádios, eu queria que o senhor explicasse rapidamente qual é o papel da Secom, qual a atuação da Secom?MINISTRO EDINHO SILVA: Olha, Karla, a Secom, ela cuida da comunicação social de todo o Governo Federal. Ela cuida do Executivo, de todos os ministérios da Esplanada, todos os ministérios que compõe o Poder Executivo, e também ela procura unificar a comunicação do Governo também com as nossas estatais, com as estatais que o Governo tem participação. Então, a principal função da Secom, é efetivamente fazer com que aquilo que o Governo Federal está fazendo, né, é uma forma, nós estamos contas para a sociedade, é nosso dever e obrigação fazer com que essa comunicação chegue da forma dais limpa e transparente para que o povo brasileiro acompanhe esse trabalho. Eu divido o trabalho da Secom em alguns eixos, primeiro a Secretaria de Imprensa, que é quem no dia a dia cuida da interação com a imprensa brasileira, que organiza informações, dados, produz conteúdo para a imprensa brasileira. Também a área de publicidade que é quem cuida das campanhas educativas, das campanhas informativas, quem procura organizar as principais marcas do Governo, a construção das principais marcas, organiza, procura organizar, que não é fácil, né, a comunicação em todos os órgãos do Governo Federal. Nós temos o Gabinete Digital que é o órgão mais novo da Secom que é quem hoje procura organizar a comunicação digital do Governo Federal. E nós temos a EBR, nós temos a NBR, que eu estou aqui, a TV Brasil que é uma tv pública, a agência Brasil, TV Brasil internacional, Rádio Nacional, todos os nossos órgãos de imprensa e a NBR que é órgão do Governo Federal que tem essa função, que inclusive eu estou utilizando aqui hoje como instrumento de fazer chegar as ações do Governo à população brasileira e também produz conteúdo para toda a imprensa que muitas vezes, cotidianamente utiliza a produção da NBR.APRESENTADORA KARLA WATHIER: Está certo, Ministro. Vamos então à primeira rádio participando. A gente vai até São Paulo conversar com Cid Barbosa da Rádio Capital AM. Olá, Cid, bom dia, qual é a sua pergunta?REPÓRTER CID BARBOZA (Rádio Capital AM/São Paulo - SP): Bom dia, Karla. Bom dia, Ministro Edinho Silva. Ministro, o secretário da saúde aqui da cidade de São Paulo, o Alexandre Padilha, que inclusive foi ministro da saúde, anunciou um balanço de que 382 mil residências visitadas, nesse total 35% tinham o foco do mosquito Aedes aegypti. O Governo Federal tem um balanço nesse sentido em relação a todo o Brasil?MINISTRO EDINHO SILVA: Olha Cid, primeiro, bom dia a você, bom dia a todos os ouvintes da Rádio Capital. olha, os dados que nós temos, que, claro, são dados compilados por meio das secretarias estaduais de saúde, das secretarias municipais, os dados nosso, os nossos dados são inclusive superiores a esses dados que o Secretário Padilha, que o Ex-ministro Padilha Divulgou: nós acreditamos que 80% dos criadouros hoje dão mosquito Aedes, eles estão localizados dentro das residências ou nos locais de trabalho. Portanto, no espaço privado. Por isso que nós temos intensificado a nossa política de comunicação, no sentido de nós ganharmos a população para essa guerra contra o Aedes, porque se nós não derrotamos o Aedes, nós não estaremos derrotando o principal vetor do vírus Zika, do Chikungunya, da Dengue, mas efetivamente hoje todo centro das nossas ações, nós temos procurado chamar a atenção da sociedade brasileira para a questão do Zika, por uma questão óbvia. O Zika hoje provoca sequelas nas nossas crianças, nos nossos bebês, portanto não só ele provoca danos à saúde dos adultos, mas efetivamente ele pode provocar, ele tem provocado danos irreversíveis à saúde das crianças. Por isso que nós temos centrado tanto as nossas atenções no combate ao Aedes, chamando a atenção da sociedade, se nós não destruirmos o Aedes, nós não estaremos destruindo o vírus Zika, consequentemente nós não estaremos evitando a microcefalia oriunda do vírus Zika. Então, o mais importante para nós nesse momento é nós ganharmos a sociedade, a população brasileira para essa guerra. E para isso a população tem que destruir os criadouros do Aedes, e esse dado, o dado que Ministério da Saúde hoje trabalha, é que que 80% dos criadouros, eles estão localizados dentro da área privada. Portanto, as residências e dos locais de trabalho.APRESENTADORA KARLA WATHIER: Obrigada Cid Barbosa da Rádio Capital AM de São Paulo pela sua participação e agora a gente vai até Goiânia, Goiás, conversar com a Priscila Borges, ela é da Rádio 730 AM. Olá, Priscila, bom dia. Qual a sua pergunta.REPÓRTER PRISCILA BORGES (Rádio 730 AM/Goiânia - GO): Bom dia, Karla, bom dia ministro, há suspeitas de que o Zika vírus chegou ao Brasil durante a copa do mundo. Com um maior de turistas circulando. Qual o plano do Governo para evitar que novas doenças cheguem ao país durante os jogos olímpicos?MINISTRO EDINHO SILVA: Olha, Priscila, nós tínhamos, né, durante a Copa do Mundo, o Governo Federal, eu não era integrante do Governo ainda, mas eu acompanhei muito de perto a organização das olimpíadas, da Copa do Mundo em 2014, como agora no Governo eu tenho acompanhado a organização das olimpíadas. O Governo tomou todos os cuidados necessários possíveis, todos os cuidados sanitários, né?! O Governo mobilizou toda a estrutura de vigilância sanitária do Brasil todo. Agora, a entrada de um vírus, entra incubado em seres humanos, é muito difícil você garantir que... Em eventos onde o Brasil recebe um número imenso de turistas, como olimpíadas, como copa do mundo, ou como foi mesmo a visita do papa ao Brasil, a Jornada da Juventude que nós atraímos turistas do mundo todo. É impossível você garantir que nenhum vírus, nenhuma doença vá chegar ao país, por isso que o importante, isso nós mostramos em relação ao vírus Zika, é importante você ter uma estrutura de saúde pública que funcione. Claro que o vírus Zika, pela agressividade dele, por mais que o Governo, e é importante, é importante dizer aqui também, que hoje a Organização Mundial de Saúde reconhece a agilidade do Governo brasileir,o em detectar o vírus Zika, tomar as medidas necessárias, e por isso que hoje o mundo todo está mobilizado contra o vírus, porque o desenvolvimento de uma vacina, é algo que não é simples, mas o Governo brasileiro em parceria com Governo americano, em parceria com principais institutos de pesquisa do mundo, o trabalho para desenvolvimento da vacina já está em andamento. Agora, é impossível nós darmos garantias que nas grandes mobilizações as pessoas não tragam vírus para um país. O importante é o país estar estruturado para que isso efetivamente não se torne uma epidemia. Só para nós resgatarmos, todos os cientistas dizem que o vírus entrou no Brasil em 2014, possivelmente durante a copa do mundo pelo Nordeste. Nós tivemos uma epidemia do vírus Zika por volta de março, abril no Pernambuco, e em outubro se detectou um aumento da microcefalia, imediatamente o Ministério da Saúde foi acionando, as pesquisas começaram a ser feitas e imediatamente a organização mundial de saúde foi acionada. Então, no ponto de vista das medidas a serem tomadas, todas foram tomadas. Agora, nós estamos falando, no caso do vírus Zika, de um vírus que ele tem como vetor um mosquito. E um mosquito que infelizmente ele é uma realidade no Brasil desde a década de 80. Por isso que nossa guerra nesse momento é a guerra contra o Aedes Aegypti. Se nós vencermos a guerra contra o Aedes aegypti, estaremos vencendo a guerra contra o vírus Zika e consequentemente nós estaremos diminuindo a possibilidade de crianças nascerem com microcefalia em decorrência do vírus Zika.APRESENTADORA KARLA WATHIER: Muito obrigada Priscila Borges, pela sua participação, a Priscila que é da rádio 730 AM, a nossa próxima participação é lá de Pernambuco, Recife. A pergunta é de Jô Araújo da Rede Brasil. Bom dia, qual a sua pergunta?REPÓRTER JÔ ARAUJO (Rede Brasil/Recife - PE): Bom dia Karla, bom dia ministro. Bom, o governo federal iniciou a campanha de combate ao Aedes colocando mais de 220 mil militares nas ruas, estudantes engajando e mais de 300 mil agentes de combates a endemias. Dá para fazer um balanço com relação a diminuição dos criadores do mosquitos passados quase 30 dias, ministro?MINISTRO EDINHO SILVA: Olha Jô, ainda não, eu penso que qualquer balanço que se faça agora, ele vai ser construído em cima de dados muito insipientes, eu penso que vamos ter condições de fazer um balanço real, essa é a minha opinião, opinião de quem está acompanhando todo o esforço do Governo Federal, talvez no mês de março, final do mês de março, quando efetivamente todas as medidas que forem tomadas... Porque só para o ouvinte nos entender e também o público de casa que nos assiste. E você sabe disso, nós temos visto o esforço do governo do Pernambuco, nós estamos vendo inclusive o quanto funciona bem a rede de saúde do estado do Pernambuco, até porque se não fosse esse funcionamento adequado, talvez nós não tivéssemos tido tanta agilidade em detectar a microcefalia em decorrência do vírus Zika e consequentemente não teríamos tantas condições de mobilização de acionamento da Organização Mundial de Saúde, e estarmos vivendo hoje essa situação que é uma situação grave em relação a microcefalia, mas é inegável que é uma situação de estruturação, nós temos hoje o país organizado, estruturado no enfrentamento ao vírus Zika. Mas, eu estava te dizendo, certamente no final de março nós teremos com o fim das chuvas, condições de fazermos um balanço em relação ao vírus Zika, porque uma informação importante para quem está nos ouvindo e nos assistindo, a mosquita ela vive por 40 dias, e ela nesse período ela põe 400 ovos. Então, todas as ações que nós estamos fazendo hoje, os reflexos serão sentidos no mínimo em um período de 40 dias ou mais, quando nós tivermos condições de fazer o balanço em decorrência de um ciclo de vida dos vetores que estão aí. Mas eu estou muito confiante, a presidenta Dilma, essa virou a agenda prioritária dela, não poderia ser diferente, eu estive com ela no mês de novembro visitando o estado do Pernambuco quando os primeiros casos de microcefalia começaram a ser divulgados. E a partir daquele momento, até pelo drama que significa a microcefalia, a presidenta colocou esse tema de forma prioritária na sua agenda, ela pessoalmente tem liderado as mobilizações, pessoalmente tem liderado a organização dessas ações. Então eu estou muito confiante, e minha confiança fica maior quando nós sentimos que a população começa a entender que o mosquito só será vencido se nós conseguirmos ganhar a consciência, capacidade de mobilização da sociedade. Porque eu estava dizendo agora a pouco, 80% dos criadouros estão dentro das residência, então se a população não entender a gravidade do momento e se não se mobilizar diante dessa gravidade, é muito difícil nós estamos, o governo, o estado brasileiro, estar todos os dias dentro de todas as residências vistoriando se há ou não criadouros. Sem a população é muito difícil nós combatermos o mosquito. Mas eu tive na mobilização há quinze dias atrás em Maceió, esse final de semana passada eu estive em São Paulo, eu vejo no contato com a população que existe uma preocupação e um aumento da nossa capacidade de mobilização na destruição dos criadouros do mosquito Aedes.APRESENTADORA KARLA WATHIER: Obrigada Jô Araujo, pela sua participação, e lembrando que você pode ouvir o áudio desta entrevista ainda hoje no site da EBC. www.ebcservicos.com.br. Ministro, a gente tem agora uma participação via WhatsApp, é da Lorena Sabarense, aqui de Brasília. Vamos então acompanhar.SRA. LORENA SABARENSE: Ministro, as ações para conter o Zika e combater o Aedes Aegypti estão sendo vistas como suficientes para proteger os atletas e os turistas que estão vindo para as olimpíadas no Brasil?MINISTRO EDINHO SILVA: Olha Lorena, eu acredito que sim. Tudo o que está sendo feito, está sendo feito no Brasil todo e há uma atenção muito especial para o Rio de Janeiro, primeiro: Por nós estarmos falando de uma cidade importante, de uma cidade, a segunda cidade do país com uma concentração urbana significativa, com modelo de desenvolvimento urbano muito adensado, uma cidade que merece toda a atenção, como merece a região metropolitana de São Paulo e todas as metrópoles brasileiras, mas o Rio de Janeiro por ser palco das Olimpíadas, tem toda uma atenção especial, uma mobilização especial para que a gente possa mostrar para o mundo todo o que está sendo feito no Brasil todo. A verdade tem uma atenção especial do mundo em relação ao Rio, e nós queremos com as ações no Rio, mostrar o que está sendo feito no Brasil de forma geral. Eu não tenho nenhuma dúvida que vamos chegar no mês de junho e julho com uma situação muito favorável em relação ao Aedes Aegypti, consequentemente a guerra contra o vírus Zika. Não só pelas ações que estão sendo tomadas, pela intensificação das nossas ações, mas também é um período onde nós diminuímos consideravelmente o índice de reprodução do mosquito, portanto, vai cair o número de vetor. Do ponto de vista das olimpíadas, portanto, a situação será muito favorável, do ponto de vista da guerra contra o mosquito e do ponto de vista da guerra contra o Aedes é um momento preocupante, porque todos os estudos mostram que nesse período os ovos do Aedes eles ficam latentes, portanto, os ovos estão colocados em recipientes mesmo não tendo água aguardando as chuvas. Então muitas vezes a população relaxa nesse período e o período que se cria as condições para reprodução do Aedes Aegypti. Então, nós temos dito que essa guerra é continuada, né? Você tem que impedir que haja qualquer recipiente propício para colocação de ovos e para reprodução do mosquito Aedes. Mas do ponto de vista das Olimpíadas, O governo brasileiro junto com a prefeitura do Rio de Janeiro, o governo do Rio de Janeiro, oferecerá todas as condições, as condições favoráveis para que os turistas cheguem no Rio e no Brasil com risco de contaminação do Aedes, consequentemente do vírus Zika muito baixo. Nós teremos todas as condições de dar esses sinais ao mundo, são sinais que nós estamos dando hoje quando nós mostramos a intensificação das nossas ações.APRESENTADORA KARLA WATHIER: Estamos apresentando o programa Bom Dia Ministro, e hoje temos a presença de Edinho Silva, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, lembrando que você que nos acompanha também pode participar enviando perguntas através das nossas redes sociais. Facebook.com/tvnbr e Twitter.com/tvnbr. Bom, vamos agora, ministro, até Mato Grosso, vamos conversar com Elisângela Nepomuceno da rádio Alternativa FM de Várzea Grande. Bom dia para você, qual é a sua pergunta?REPÓRTER ELISANGELA NEPOMUCENO (Rádio Alternativa FM/Várzea Grande - MT): Bom dia Karla, bom dia ministro, ainda falando de olimpíadas, ministro, nós tivemos a informação essa semana não só falando do legado, vamos falar da estrutura e da logística para o evento. Nós tivemos a informação essa semana que a linha quatro do metrô no Rio de Janeiro pode atrasar comprometendo a logística de transporte para os jogos olímpicos. Existe já um plano b? O governo federal discutiu isso com o governo do Rio, ministro?MINISTRO EDINHO SILVA: Bom dia Elisangela, é uma alegria muito grande estar falando com você, com todos os ouvintes de Várzea Grande e todo o Mato Grosso. Olha, eu tenho plena confiança que os as obras serão entregues, claro, obras de infraestrutura, obras de metrô, são obras que muitas vezes você tem atrasos, porque você por mais que se, que os estudos sejam feitos, muitas vezes você encontra obstáculos, você encontra dificuldades de manter o ritmo da obra. Mas eu não tenho nenhuma dúvida que o governo do Rio, a prefeitura do Rio em parceria com o Governo Federal, que é quem está financiando as principais obras do Rio de Janeiro, as principais obras de infraestrutura que vão viabilizar os jogos, eu tenho certeza que nós estaremos dando conta de entregar as obra as obras no tempo para que a população tenha toda a facilidade de locomoção possível no Rio de Janeiro, e que eu não tenho também nenhuma dúvida que nós teremos jogos olímpicos marcantes na história brasileira, na história dos jogos de toda a tradição mundial dos jogos, como nós tivemos na Copa do Mundo. Muita insegurança se criou em relação a Copa do Mundo, e nós vimos que nós tivemos efetivamente, se dentro de campo não foi aquilo que a gente esperava, fora de campo, efetivamente, foi a Copa das Copas, e eu não tenho nenhuma dúvida que o mesmo vá acontecer com as Olimpíadas.APRESENTADORA KARLA WATHIER: Bom, Elisângela Neponuceno, da rádio Alternativa FM, de Várzea Grande, obrigada pela sua participação e, agora, ministro, a gente vai até Minas Gerais falar com a Verônica Pimenta, da rádio Inconfidência AM - FM. Olá Verônica, bom dia.REPÓRTER VERÔNICA PIMENTA (Rádio Inconfidência AM - FM/ Belo Horizonte - MG): Bom dia a todos, Karla, ministro Edinho Silva. Ministro, existem boatos vinculados especialmente pela internet, sobre o mosquito Aedes e o Zika Vírus, por exemplo, que a microcefalia seria causada por vacina vencida e que a Zika teria surgido em pesquisas transgênicas. Qual desses boatos mais tem prejudicado a mobilização social, na opinião do senhor? Que estratégias o Governo Federal adota para tratar essas campanhas de contra informação? E eu aproveito a oportunidade para perguntar ainda, se o Governo Federal já realiza uma campanha informativa no exterior, pensando em reservar a imagem dos jogos olímpicos e também do Brasil diante dessa crise envolvendo o mosquito Aedes, ministro.MINISTRO EDINHO SILVA: Bom dia Verônica, bom dia toda a população de Belo Horizonte, a todos os mineiros. É uma alegria muito grande estar conversando com vocês. Olha, primeiro, Verônica, todo tipo de boato atrapalha. Nós estamos falando de um vírus que o mundo tomou conhecimento. Quer dizer, já tinha conhecimento, mas de forma muito lateral, de forma muito marginal, porque no século XX, em meados do século XX, esse vírus, ele teve uma incidência na Polinésia Francesa, portanto alguma coisa se ouviu falar de Zika Vírus. Mas, efetivamente, o mundo tomou conhecimento do vírus e da capacidade nociva do vírus em 2014. Então nós estamos falando de um vírus extremamente novo, novo em termos de pesquisa. Então muito ainda, nós vamos ver muita coisa de pesquisa a ser feita, resultados de pesquisas. Então é algo que de fato é novo. Então, como é novo e a ciência tenta o mais rápido possível entender o vírus e a forma como ele age, a forma como o contágio acontece. Mas o que tem de concreto de materialidade hoje, é que é um vírus, ele é transmitido majoritariamente nesse momento das pesquisas e da formulação científica, ele é transmitido pelo Aedes aegypti. Então, esse é o principal vetor. Por isso que nós estamos jogando todo o peso e toda a nossa energia na destruição do Aedes aegypti. Porque se nós destruirmos o mosquito, consequentemente nós diminuiremos o índice de vírus Zika. Então todos os boatos, que muitas vezes acontecem, todas as especulações, e eu não estou dizendo que a ciência não deva pesquisar todas as vertentes, mas nós temos que trabalhar em cima daquilo que é concreto. Todos os principais pesquisadores do mundo hoje tem a mesma interpretação. É um vírus que nesse momento, ele é transmitido majoritariamente pelo Aedes aegypti. Então é ruim quando se dá muita visibilidade a especulações porque isso acaba desmobilizando aquela que tem que ser a nossa ação central, que é a destruição dos criadouros do Aedes aegypti. Em relação as Olimpíadas, eu acabei de responder anteriormente, o governo está intensificando o seu diálogo. Essa sexta, a próxima sexta-feira eu estarei no Rio de Janeiro com todos os correspondentes internacionais falando sobre as ações do Brasil em relação ao vírus Zika. O governo está trabalhando incansavelmente não só no combate ao mosquito e ao vírus no Brasil, mas também mostrando ao mundo tudo aquilo que nós estamos fazendo e dando segurança aos turistas para que eles possam continuar vindo ao Brasil e que eles possam visitar o nosso país e usufruir dos jogos olímpicos.APRESENTADORA KARLA WATHIER: Muito obrigada então a participação de Verônica Pimenta e, agora, a gente vai até Campina Grande, na Paraíba, conversar com Valter Niro, da rádio Campina FM. Olá Valter, bom dia pra você.REPÓRTER VALTER NIRO (Rádio Campina FM/Campina Grande - PB): Bom dia, bom dia ao ministro Edinho, a todas as emissoras coirmãs e, nesse momento, falando para cerca de cem municípios através das rádios Campina FM e Serra Branca FM. O nosso questionamento é com relação ao legado olímpico. Já que neste ano o país respira esse ambiente da primeira realização dos jogos olímpicos na América do Sul, e aqui na cidade de Campina Grande três obras, podemos dizer assim, serão contempladas com relação aos jogos olímpicos. A inauguração de um centro de arte e esportes [...], também o parque Pedro Vaz Ribeiro, que faz parte do legado e o São João será temático também com relação as Olimpíadas. Eu queria saber se o ministro nota também nas suas andanças pelo Brasil, se outras cidades estão respirando esse ambiente de jogos olímpicos, além da própria cidade do Rio de Janeiro, e se há um fomento especial do Governo Federal para criação de mais parques, de mais Céus pelo Brasil para que nó possamos criar novos atletas passada a edição dos jogos.MINISTRO EDINHO SILVA: Olha, Valter, parabéns pelo seu questionamento. Eu penso que essa é uma ação central. Os jogos olímpicos, eles são organizados no Rio de Janeiro, mas são jogos do país, é do Brasil. É o Brasil que conseguiu mostrar ao comitê olímpico internacional que tinha condições de sediar os jogos olímpicos e, evidentemente, a cidade do Rio que era a candidata foi a vencedora. Então o Rio é que esta sediando... O Rio de Janeiro será inegavelmente o maior beneficiado enquanto espaço geográfico, mas esses jogos são os jogos do Brasil. São os jogos que representam uma vitória do país. Então, nós temos que intensificar toda a nossa comunicação no sentido de que o país passe a respirar ainda mais os jogos olímpicos para que a gente possa fazer o debate do legado da forma como você está questionando, que eu penso que é o correto. Nós temos o legado físico, o legado material que são os espaços construídos para que os jogos fossem organizados, nós temos toda a estrutura esportiva que esse é um legado, é inegável, mas nós temos o legado em material, o legado da cultura organizativa do esporte no Brasil. Nós temos o legado do que efetivamente o Brasil vai conseguir capitalizar de forma organizativa para que após as Olimpíadas o esporte brasileiro possa ser cada vez mais estruturado, organizado, valorizado, que a gente possa criar mais condições para que nós possamos chegar nas próximas Olimpíadas de forma mais competitiva, com mais atletas em alto nível, que o esporte também incentive a organização do esporte de base, do esporte educacional, então esse é um grande legado que efetivamente o país tem que fazer o debate para que a gente possa mostrar que as Olimpíadas, elas vieram para o Brasil e elas não passaram, né? Que elas ficaram aqui motivando e organizando mais o esporte brasileiro.APRESENTADORA KARLA WATHIER: Obrigada então Valter Niro, da rádio Campina FM, de Campina Grande, na Paraíba, pela sua participação. Ministro, o nosso programa está chegando ao fim, quero agradecer a sua presença. Muitíssimo obrigada.MINISTRO EDINHO SILVA: Olha Karla, eu que agradeço, parabéns pela condição do Bom Dia, Ministro, parabéns a toda equipe que trabalha para que esse programa possa existir, sem dúvida alguma é um instrumento valioso de comunicação do Governo Federal, agora para que esse programa vá ao ar, pra que essa interação de comunicação exista no Brasil todo, o público não está vendo, mas tem muita gente aqui trabalhando nos bastidores, profissionais dedicados e que acreditam na comunicação pública. Muito obrigado e parabéns a todos.APRESENTADORA KARLA WATHIER: Obrigada mais uma vez. Bem, o Bom dia, Ministro, termina aqui. Lembrando que você pode ouvir o áudio dessa entrevista no site da EBC Serviços, anote aí: www.ebcservicos.com.br. O programa também vai estar disponível no nosso canal no Youtube, www.youtube.com/tvnbr. E as perguntas que não puderam ser respondidas vão ser encaminhadas a assessoria de comunicação da Secom. Muito obrigada pela companhia e até a próxima.